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A inspiração veio dos Estados Unidos, onde a americana Anna Jarvis criou, em 1908, uma celebração em memória da própria mãe, reconhecida por seu trabalho social. A comoção causada pelo gesto levou o presidente Woodrow Wilson a oficializar a data nacionalmente em 1914.No Brasil, embora só tenha sido formalizada nos anos 1930, comemorações ligadas à maternidade já existiam antes, principalmente no ambiente religioso. Em 1918, por exemplo, houve uma celebração organizada pela Associação Cristã de Moços no Rio Grande do Sul. Em 1947, a Igreja Católica incorporou oficialmente o Dia das Mães ao calendário litúrgico, por iniciativa do cardeal D. Jaime de Barros Câmara, do Rio de Janeiro.A consolidação definitiva da data ocorreu durante o período da ditadura militar (1964–1985), quando houve grande exaltação dos valores familiares. A figura da mãe dedicada e zelosa passou a ser símbolo de destaque em campanhas públicas, concursos e até nas capas de revistas.Do gesto simbólico ao gigante do varejoCom o passar do tempo, o Dia das Mães foi ganhando um forte apelo comercial. Atualmente, é considerado o segundo evento mais importante para o varejo brasileiro, perdendo apenas para o Natal. O comércio aproveita o apelo emocional da data para impulsionar vendas nos segmentos de vestuário, perfumes, joias, maquiagem, bolsas, eletrodomésticos e móveis.Apesar da forte influência americana, o Dia das Mães não é celebrado na mesma data em todos os países. Em Portugal, Espanha e Angola, por exemplo, a comemoração ocorre no primeiro domingo de maio. Já Argentina e Bielorrússia celebram em outubro. Em nações árabes como Egito e Síria, a data coincide com o início da primavera, em 21 de março.