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– Divulgação / Jornal A Tribuna
É comum ouvir relatos sobre queda de cabelo, mas o que muitas pessoas não sabem é que existem diversos tipos de alopecia, cada um com causas, características e tratamentos diferentes. Tratar todos da mesma maneira é um grande erro.A dermatologista Christina Drummond, referência em Tricologia Médica, explica que há alopecias que, se não tratadas corretamente, causam danos permanentes. “Recebo muitos pacientes que fizeram tratamentos inadequados, sem o diagnóstico correto e já com falhas irreversíveis no couro cabeludo”, conta.O diagnóstico precoce, segundo a especialista, faz toda a diferença na evolução da doença. “Eu falo sempre com meus pacientes: tempo é cabelo. O diagnóstico precoce é fundamental para conter a progressão da alopecia e garantir melhores resultados no tratamento”, diz.A médica explica que os tipos mais comuns de queda de cabelo são o eflúvio telógeno e a alopecia androgenética.“A queda por eflúvio telógeno é significativa e ocorre de 2 a 3 meses após um fator desencadeante, como doenças, cirurgias e estresse”, afirma. Na alopecia androgenética, segundo a médica, não há queda além do normal. O que acontece é o afinamento progressivo e a perda permanente dos fios. “O tratamento deve ser feito com medicamentos orais, para estimular o crescimento e a melhora do diâmetro dos fios que afinaram, e com uso de antioxidantes e tônicos capilares. Além disso, existem protocolos para estimular o aumento da densidade capilar com fios saudáveis, por meio de laser, microinfusão de medicamentos no couro cabeludo, fotobiomodulação com capacete de Laser/Led, infusão de medicamentos com uma tecnologia atual de permeação de medicamentos sem agulhas e Intradermoterapia”, cita. Existem, ainda, as chamadas alopecias cicatriciais, que são consideradas de urgência na tricologia, pois, caso não sejam tratadas corretamente na fase inicial, levam à morte irreversível dos fios. Saiba quais são os principais tipos de alopeciaO eflúvio telógeno é a queda temporária dos fios de cabelo, após algum fator desencadeante, que pode ser doenças inflamatórias ou infecciosas, alterações hormonais, alterações da tireóide, deficiências nutricionais, uso de medicamentos, cirurgias e estresse, dentre outros. A alopecia androgenética é o tipo mais comum de queda capilar. Nesses casos, ocorre o afinamento progressivo e a perda permanente dos fios, levando à calvície. As alopecias cicatriciais são causadas por processos inflamatórios que destroem o folículo piloso, substituindo-o por tecido cicatricial. Se não tratadas corretamente na fase inicial, levam à morte irreversível dos fios, com áreas que ficarão sem cabelo permanentemente.