Amazonas e Pará somam mais de 50 diagnósticos confirmados em 2025; autoridades reforçam vigilância e orientações sanitárias
A Região Norte do Brasil voltou a registrar aumento nos casos de mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) entre janeiro e abril de 2025. Segundo dados oficiais, o Amazonas confirmou 33 casos da doença e descartou outros 29, de um total de 63 notificações. Até o momento, não houve óbitos relacionados ao vírus no estado.
A Secretaria de Saúde do Amazonas orienta que pessoas com sintomas como febre, lesões na pele ou fadiga intensa procurem imediatamente atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e mantenham isolamento para evitar a disseminação da doença.
Pará também confirma casos, mas descarta surto
No Pará, foram confirmados 19 casos de mpox até 23 de abril, sendo 14 deles em Belém. Os demais foram registrados em Ananindeua, Marituba e um caso importado de outro estado. Apesar dos números, a Secretaria Estadual de Saúde negou a existência de um surto e afirmou que segue as diretrizes do Ministério da Saúde para controle da doença.
Segundo a pasta, os fluxos de notificação e diagnóstico já estão estabelecidos, e equipes municipais foram orientadas a manter a vigilância ativa para conter o avanço do vírus.
Ministério da Saúde confirma nova cepa em São Paulo
Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso no Brasil da cepa 1b da mpox, identificada em uma mulher de 29 anos da Grande São Paulo. A paciente teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.
A cepa foi identificada por meio de sequenciamento genético, e, segundo o ministério, não há registro de contaminação secundária. A vigilância local continua o rastreamento de possíveis contatos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada oficialmente.
Principais formas de contágio e sintomas da mpox
A mpox é causada pelo vírus Monkeypox e pode ser transmitida por contato direto com feridas, fluidos corporais ou superfícies contaminadas. A transmissão também pode ocorrer por meio do contato com animais infectados, especialmente em áreas de circulação do vírus na fauna silvestre.
Os sintomas incluem erupções cutâneas semelhantes a bolhas, febre, dores no corpo, dor de cabeça, cansaço e gânglios inchados. As lesões na pele podem durar entre duas e quatro semanas e atingir rosto, mãos, pés, genitais ou região anal.
Como se prevenir contra a mpox
As autoridades de saúde recomendam as seguintes medidas de prevenção:
- Evitar contato com pessoas com lesões ou sintomas suspeitos;
- Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel com frequência;
- Usar preservativos e praticar sexo seguro, observando sinais na pele do parceiro(a);
- Manter a higiene pessoal e de objetos de uso diário;
- Utilizar máscaras em locais fechados ou com aglomeração;
- Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
A população é orientada a não minimizar sintomas e a buscar atendimento o quanto antes para evitar a propagação da doença.
Fonte: Agência Brasil
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