Leia Também:
Adolescente é sequestrada e morta pelo CV em Salvador
Professora da UFBA é readmitida após justiça cancelar contratação
Salvador Digital oferece serviços online para dívidas ativas
Nesta etapa da operação, 40 pessoas foram conduzidas ao Decon. Destas, 12 foram presas em flagrante por exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis, propaganda enganosa, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre os presos, estão duas mulheres, uma de prenome Jamile, e a outra identificada como Carla C. M. Silva. Elas aparecem como testemunhas no contrato assinado por Lorena. No documento, os CPFs das suspeitas o CNPJ da empresa aparecem como inexistentes.As fases Segundo o delegado, depois das prisões, cerca de 40 vítimas compareceram a Decon, nesta sexta-feira, 24. Dez foram ouvidas e 30 orientadas a retornar na segunda-feira, 28. Durante as diligências, 40 celulares, notebooks, máquinas de cartão, além de outros materiais usados na operacionalização dos golpes foram apreendidos. No dia 26 de março, os investigadores já haviam desarticulado outro grupo criminoso, durante a primeira fase da Operação Falso Consórcio. Na época, três empresas foram autuadas e 11 pessoas foram conduzidas. Apenas cinco ficaram presas e vão responder por propaganda enganos – dentro da lei de crimes contra a ordem tributária – e estelionato. Cerca de 120 pessoas pessoas procuram a polícia para registrar ocorrência. Entre elas estavam a aposentada Iracema* [nome fictício], 66 anos, e a filha dela, a estudante de nutrição Catarina* [nome também fictício], 33. Elas assinaram um contrato de consórcio para a compra de uma residência, na Ribeira, com a empresa Smartcred Intermediações Imobiliárias, no valor de R$ 20.545 – R$17 mil em espécie e 3.545 mil no débito automático.A Polícia Civil estima que , se somado os valores contabilizados nas duas fases, o prejuízo dado às vítimas é de aproximadamente R$ 3 milhões. Na primeira fase, foram apreendidos uma quantia de R$18 mil em espécie, dois carros, 15 notebooks, 11 CPUs, três máquinas de cartão de crédito, sete celulares, uma caixa contendo diversos contratos de consultoria financeira e vários cadernos de anotações. Ao fim das investigações, é possível que os suspeitos presos nas duas etapas também respondam por lavagem de dinheiro.