A 11ª edição da Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do Rio Grande do Norte (Femptur) começa nesta sexta-feira 25 e segue até sábado 26, no Centro de Convenções de Natal, com entrada gratuita. O evento reunirá 49 dos 167 municípios potiguares, promovendo o turismo regional e integrando setores como gastronomia, cultura, artesanato e agricultura familiar.
Segundo o organizador da feira, Antônio Roberto Rocha, da Argus Eventos, a proposta da Femptur é estimular o turismo dentro do próprio estado. “A Femptur foi criada para incentivar as viagens regionais. A gente imaginou que o Rio Grande do Norte deveria ser mais visitado pelo norte-rio-grandense”, afirmou. “Passou a pandemia e ficou o hábito de tirar um fim de semana para conhecer melhor a própria cultura.”
Cada município participante contará com estandes onde poderão ser comercializados produtos típicos, apresentados grupos culturais e exibidos atrativos locais. “Eles levam o doce daquela tiazinha antiga, que só ela tem aquela receita. Levam produtos da agricultura familiar, artesanato para comercialização e mostram os encantos locais”, explicou Antônio Roberto. Os estandes concorrem a troféus em três categorias: originalidade, interatividade e ambientação. “Saem nove premiados. Eles capricham cada vez mais de olho em botar esse troféu na estante.”
Municípios estreantes como Japi e Jaçanã marcam presença na feira este ano. “Japi está estreando este ano na Femptur. Jaçanã está levando o café, que é uma referência também. São locais que estão querendo se inserir”, disse. “Estamos com 49 municípios. Quer dizer, estamos quase lá. É uma luta conseguir trazer.”
A feira também conta com a presença de instituições financeiras como o Banco do Nordeste e a Agência de Fomento do RN (AGN). “A AGN oferece linha de crédito de R$ 10 mil sem juros. Esse crédito é para o pequeno, para o artesão que está dando os primeiros passos no turismo e não sabia que tinha isso disponível”, destacou.
Além do turismo de sol e mar, o evento reforça modalidades como o turismo cultural, de aventura, religioso e o chamado turismo de experiência. “É o turismo de experiência, que está mundialmente em alta. Fazer um passeio de barco com pescador, comer o peixe na hora. Ou voar de rapel em Patu e comer uma carne de sol num ambiente simples. Ele volta encantado”, pontuou.
Para Antônio Roberto, o turismo funciona como motor econômico em locais que ainda não possuem estrutura hoteleira. “O turismo insere no mercado o artesão, o agricultor familiar, o grupo cultural. Esse dinheiro circula nas comunidades.”
A programação inclui apresentações culturais em palcos distribuídos na Praça da Alimentação, exposições de produtos regionais, gastronomia típica e mostra dos atrativos turísticos do RN. “É um momento de integração e de fazer com que essa roda da economia gire com mais velocidade”, concluiu.