Investigação da CGU sobre apagão de dados do governo Bolsonaro avança

As investigações sobre o apagão de dados do Ministério do Meio Ambiente durante o governo Bolsonaro realizadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) tem avançado. Em julho, a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, mostrou que a pasta retirou do ar documentos públicos de quase 30 anos, incluindo um estudo de 2015 que previu fortes chuvas na região Sul e outras tragédias climáticas.Leia mais>> Jerônimo abre suplementações com R$ 44 mi e R$ 230 mi para VLTEm documento enviado ao Ministério do Meio Ambiente, a CGU questionou as providências tomadas para divulgar os documentos públicos no site da pasta. Em resposta, a pasta disse que identificou dados que estão em falta no portal, e definiu prazos para recuperar os documentos. Agora, os técnicos da CGU vêm avaliando as respostas da pasta.O Ministério do Meio Ambiente confirmou, por meio da Lei de Acesso à Informação, que diversos arquivos “ficaram extraviados” entre 2019 e 2022, durante todo o governo Bolsonaro, quando o site da pasta foi transferido de endereço. A pasta acrescentou que só conseguiu reaver o material “recentemente”. Servidores ouvidos pela coluna em reserva apontaram que há arquivos ainda não recuperados.O Tribunal de Contas da União também está analisando o caso. O Ministério Público de Contas classificou a ação de “flagrante atentado ao interesse público”, e apontou que os documentos foram suprimidos “inexplicavelmente”.
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