“Carlos teria vencido no 1º turno com apoio de Álvaro e Paulinho”, diz Luciano

O vereador reeleito de Natal Luciano Nascimento (PSD) afirmou que Carlos Eduardo Alves (PSD) teria sido eleito prefeito da capital potiguar em primeiro turno se tivesse tido o apoio do atual prefeito Álvaro Dias (Republicanos) e do deputado federal Paulinho Freire (União Brasil). Segundo ele, “era natural” que Álvaro apoiasse Carlos, já que o ex-prefeito o “colocou” para governar Natal. Carlos Eduardo ficou em 3º lugar na disputa e não disputa o segundo turno.

“A gente esperava o diálogo de Carlos Eduardo com Álvaro Dias. Era o natural dos dois estarem juntos. Torci e trabalhei para isso. Se Paulinho Freire estivesse nesse grupo também, a campanha teria sido batida no primeiro turno. Quem colocou Álvaro para ser prefeito de Natal, indiscutivelmente, foi Carlos Eduardo. Então, era natural que Álvaro apoiasse Carlos para senador e, depois, para prefeito. Esse era o caminho natural”, disse.

Luciano integrou a bancada governista de Álvaro até o rompimento político dos dois em maio passado, quando o prefeito exonerou cargos comissionados ligados ao seu mandato. Na época, ele afirmou ao AGORA RN que o gestor agiu por perseguição política, por ele apoiar a então pré-candidatura de Carlos Eduardo: “Ingrato e perseguidor”.

O vereador destacou possuir uma relação estreita com Paulinho Freire, a quem apoiou para a Câmara dos Deputados, mas que o avisou que apoiaria Carlos Eduardo caso este se candidatasse à Prefeitura Municipal. “Agora, no segundo turno, eu tenho que ter posição, e é muito natural e coerente, já que Carlos não está no segundo turno, que eu escolha Paulinho Freire”.

Ele ressaltou que apoiou Álvaro Dias em 2020 a pedido de Carlos Eduardo, “para que pudéssemos continuar neste mesmo lado”. “Mas, para o Senado (em 2022), Álvaro apoiou Rogério Marinho e não Carlos Eduardo. E eu fiquei com Carlos, porque era o caminho coerente, da gratidão”, afirmou.

Segundo Luciano, Carlos Eduardo não conseguiu avançar para o segundo turno por “não conseguir aglutinar mais partidos e agentes políticos” em sua campanha eleitoral. “Dentro da minha visão, está mais do que comprovado que não se consegue fazer política com poucas pessoas e poucos partidos ao lado, precisa agrupar e trazer agentes políticos para perto. A gente tentou fazer o que pode, mas, faltou aglutinar agentes políticos”.

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