Universidade toma decisão após cantora chocar com dança érotica

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) anunciou uma decisão após vídeo que mostra a historiadora e cantora Tertuliana Lustosa exibindo os glúteos durante uma mesa redond viralizar nas redes sociais.Leia Mais:>>> Mestrado da ousadia: A Travestis choca web em vídeo na universidade>>> Preso que usou lençóis para fugir de hospital é recapturado>>> Homem ateia fogo em pessoas em situação de rua; assistaTertuliana dançou e cantou uma música erótica no evento “Dissidências de gênero e sexualidades”. No momento, ela palestrou como convidada do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (GAEP).Em nota, a UFMA diz que está investigando o ocorrido e que vai tomar as providências cabíveis. A instituição também reforça seu compromisso com um ambiente acadêmico inclusivo, respeitoso e transparente.A universidade informa que a performance de Tertuliana foi “inapropriada para o momento e a construção do debate acadêmico-científico em que se encontrava”.”Como sabido, a Universidade é um espaço plural e de diálogos, dedicado ao conhecimento, à diversidade de ideias e ao respeito mútuo. Por isso, entendemos que a liberdade de expressão é um pilar fundamental da academia, mas também ressaltamos a importância de se manter um ambiente harmônico e respeitoso para todos os membros da nossa comunidade”, diz o texto.A UFMA completou: “Por ser um lugar de múltiplas formas de conhecimento, os cursos, de graduação e de pós-graduação, possuem autonomia para discutir os variados temas que permeiam a nossa sociedade e que se apresentam a partir de diversas teorias científicas. Ressalta-se. contudo, que a UFMA não compactua com quaisquer tipos de ações que possam desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição”.Ao site UOL, Tertuliana Lustosa comentou sobre o vídeo: “Não fico surpresa, não. Inclusive, já aconteceu essa repercussão outras vezes no ano passado. Existe muito preconceito, pois a minha pedagogia liberta e traz a linguagem do paredão e do pagode baiano que é marginalizado, criminalizado e subjugado”.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.