Professores e monitores são desligados em Estrela para corte de gastos, e comunidade organiza manifestação

Nesta semana, pais de alunos de escolas municipais de Estrela expressaram preocupação após o desligamento de diversos professores e monitores contratados, em especial aqueles que atuavam em disciplinas como Educação Física, Inglês e no apoio a crianças com autismo e outras dificuldades de aprendizagem. A medida faz parte de um corte de gastos realizado pelo governo municipal, afetando especialmente contratos emergenciais.

De acordo com o Portal da Transparência do município, até o momento foram registradas 15 demissões ligadas ao setor educacional até o fim de setembro, mas as demissões mais recentes ainda não foram incluídas, o que impede o conhecimento exato do número de profissionais desligados.

Manifestação da comunidade escolar

Inconformados com a situação, um grupo de pais, alunos, professores e monitores organiza uma manifestação pacífica em frente à Prefeitura de Estrela na manhã desta sexta-feira, 18 de outubro. O objetivo é pedir que o governo mantenha os educadores até o fim do ano letivo, para que os estudantes não fiquem desassistidos.

Os pais relatam que a falta desses profissionais, especialmente nas disciplinas especiais e no apoio a alunos com necessidades especiais, pode prejudicar o desenvolvimento escolar de seus filhos.

Resposta oficial do Governo de Estrela

Em nota oficial, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Estrela informou que os cortes fazem parte de ajustes necessários nos contratos emergenciais em diversas secretarias para garantir o fechamento das contas do município, sem fornecer detalhes adicionais sobre o impacto específico na educação.

Impacto nos educadores

Os profissionais desligados afirmaram que ficaram surpresos com a decisão, que ocorreu sem aviso prévio. Muitos estão preocupados com a perda de sua fonte de renda e com o impacto que a medida trará às crianças que necessitam de acompanhamento educacional especializado.

A comunidade escolar agora aguarda uma resposta das autoridades municipais, na esperança de que as decisões possam ser revistas ou ajustadas até o fim do ano letivo, minimizando os impactos negativos nas escolas.

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