Clube do Remo busca recuperação após derrota

A delegação do Remo voltou a Belém ontem e, amanhã o elenco deve se reapresentar visando o próximo jogo, contra a Aparecidense-GO, na segunda-feira dia 5 de agosto no Mangueirão. A partida estava marcada originalmente para dois dias antes, no Baenão, mas houve a mudança a pedido do clube. Depois desse compromisso, o Leão Azul enfrenta o Confiança-SE fora de casa, o Londrina-PR em Belém, e o São José-RS como visitante. Nesses quatro jogos, o time paraense tem que vencer pelo menos três e empatar um para ainda sonhar com a classificação a partir de uma combinação de resultados. Se ganhar todos, para a fase decisiva da Série C do Campeonato Brasileiro.No sábado passado, ao perder por 1 a 0 para o Figueirense-SC na 15ª rodada, o Clube do Remo ficou bem distante da classificação. Com 19 pontos, o Leão Azul ainda vai disputar quatro partidas, podendo somar mais doze pontos se vencer todas elas. Nos últimos anos, alguns times conseguiram se classificar com 29 pontos. Para o jogo de Belém, o Remo deve ter as estreias dos dois últimos reforços, o lateral-esquerdo Sávio e o volante Bruno Silva, que já estão regularizados e ainda não estrearam.Conteúdos relacionados:Com promoção: ingressos para Remo x Aparecidense à vendaVídeo: torcida dá apoio ao Clube do Remo no aeroportoNa partida na capital catarinense, o jogo foi equilibrado na maior parte do tempo, com o Figueira sendo melhor em momentos esporádicos. Se o Remo não teve nenhuma chance clara de gol, o Figueirense teve pelo menos duas e em uma delas conseguiu fazer o gol que valeu o resultado positivo. Foi assim que, aos 19 minutos do primeiro tempo, o atacante Jefinho aproveitou o cruzamento vindo da direita para escorar para o fundo da rede.Para o técnico remista, o resultado acabou sendo injusto pelo que fizeram as duas equipes. “A gente estava contabilizando aqui no mínimo um ponto. Eu acho que a gente tinha condições de sair daqui não só com um ponto, como com a vitória, pelo que a gente construiu dentro da partida. O início da partida é natural, a volúpia do Figueirense por estar dentro de casa, querendo voltar e encontrar o caminho das vitórias. Mas, a gente tinha uma equipe muito preparada para sair daqui com no mínimo um ponto”, disse Rodrigo Santana.Ele insistiu em um volume de jogo grande do Remo, mas reconheceu a falta do toque principal no fim das jogadas. “Infelizmente, no início do jogo, erramos e acabamos tomando gol. Tivemos um volume maior de jogo, só que não conseguimos ser tão decisivos para conseguir no mínimo um empate. Acho que pesa bastante para a gente, deixa a gente chateado esse resultado pela expectativa criada dentro do jogo. Vamos trabalhar essa semana, ainda restam quatro jogos para a gente e ainda continuamos dependendo só da gente mesmo”.Quer saber mais notícias do Clube do Remo? Acesse nosso canal no Whatsapp“Me incomoda esses desperdícios de pontos fora de casa. Eu acredito que não dá para ganhar, beleza, empatamos, levamos um ponto para Belém e está ótimo. Agora, se a gente é completamente engolido pelo adversário, se o sistema de jogo do adversário está nos engolindo, beleza. Mas, do adianta ter o volume, ter construção e ficar só no quase?. Isso aí me incomoda bastante, me chateia bastante, e a gente precisa ser muito mais eficiente dentro de casa”.Rodrigo Santana exige nova postura na reta finalTIME AZULINO

Por mais que haja poucas mudanças no time titular do Remo que jogou neste final e semana passada e o que entrará em campo na semana que vem, Rodrigo Santana vai exigir que a postura do time mude. Não há mais brecha para erros se a classificação ainda for um objetivo. “Serão quatro jogos, está mais difícil. Isso só aumenta a nossa responsabilidade. Eu acredito que mais 12 pontos a gente consiga passar dos 30 e a gente consegue classificar. O negócio é vencer a Aparecidense em casa, não teremos facilidade. A nossa obrigação é ganhar, e aí estudar para buscar os pontos fora de casa”.Para o treinador, em especial nos jogos fora de casa, vem faltando poder de decisão. “Estamos tendo volume, mas parece que às vezes a gente precisa tomar um gol para acordar. E a gente vem falando, batendo na tecla sobre erros bobos, simples, erros técnicos que vai dando confiança para o adversário. Temos que entrar com mais atenção, concentração”. Santana afirma que o nível de atenção, de concentração, as falhas que o Remo vem tendo fora de casa, de esperar o adversário sair na frente para tentar entrar no jogo, vem complicando a campanha. “Isso chateia bastante. Não é o primeiro jogo que acontece isso, a gente cobra bastante, chegou no intervalo, falamos forte, tanto é que voltou com outra atitude, mas nos falta atitude, chamar a responsabilidade dentro de campo nesse momento, não aceitar a pressão do adversário”.Sobre o confronto com o Figueirense, Santana considerou o jogo como muito franco no início, com as duas equipes se alternando no ataque. “Falta para a gente um toquinho a mais quando chega no último terço do campo, acreditar um pouco mais no segundo palco, ser um pouquinho mais maduro”, afirmou. “Se for analisar o gol que sofremos, são erros que o adversário sabe explorar muito bem em um momento quando a gente erra. E muitas das vezes, quando o adversário erra, a gente não está sabendo explorar”, completou o técnico azulino.NOVATOO atacante Rodrigo Alves vinha sendo o jogador do Remo mais perigoso contra o Figueirense, mas foi substituído ainda no meio do segundo tempo por Marco Antônio, que pouco fez para ameaçar o adversário. De acordo com o treinador remista, uma maior adaptação ao sistema tático do time fará com que o atacante se encaixe melhor em todos os aspectos.“Em relação ao Rodrigo, até teve algumas chances criadas ali, mas infelizmente ele ainda não estava entendendo o sistema. Ele estava acompanhando o lateral e deixando o passe entrar por dentro. E o camisa 5 (JP Iseppe) estava jogando muita vontade”, disse Santana. “Então, todas as vezes que ele saiu pelo lado esquerdo, o Rodrigo continuava aberto, marcando o lateral direito. Isso fazia com que o adversário recebesse essa bola muito livre e a ideia era que ele fechasse. Então, estou aqui no segundo tempo, quando a gente corrigiu e já pôs o jogador que está adaptado ali ao sistema, o Figueira pouco chegou no nosso gol.

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