Olimpíadas de Paris têm recorde de testes antidoping, diz ITA

A Agência Internacional de Testagem (ITA), responsável pelos exames antidoping das principais competições esportivas, divulgou nesta quinta-feira um relatório sobre os controles realizados durante os Jogos Olímpicos de Paris. O documento destaca um recorde: 38,75% dos atletas participantes foram submetidos a testes antidoping. Até o momento, cinco casos de doping foram identificados nos Jogos, além de mais de 40 violações nos seis meses anteriores à competição, como a do maratonista brasileiro Daniel Nascimento, pego antes das Olimpíadas.Os cinco atletas flagrados durante o evento foram Sajjad Sehen, do Iraque (judô), Cynthia Ogunsemilore, da Nigéria (boxe), Mohammad Faizad, do Afeganistão (judô), Dominique Mulamba, do Congo (atletismo), e María José Ribera Pinto, da Bolívia (natação). Todos os casos foram encaminhados para julgamento pelas respectivas federações internacionais e pela Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte.Leia mais:>> Circuito Baiano de Skate premia atletas de seis cidades do estado>> McLaren terá pintura especial com nome de Senna no GP de SingapuraEntre a abertura da Vila Olímpica, em 18 de julho, e a cerimônia de encerramento, em 11 de agosto, a ITA realizou 6.130 coletas de urina e sangue em 4.770 exames, testando um total de 4.150 atletas – um aumento de 4% em relação aos Jogos de Tóquio e de 10% em comparação com a Rio 2016. A maior parte dos testes foi feita durante as competições, enquanto um terço das amostras foi coletado fora de competição. Todos os materiais serão armazenados por 10 anos para possíveis análises futuras.Atletas de 200 países foram testados, abrangendo 97% das delegações participantes em Paris. O Brasil aparece como o nono país mais testado. Entre as delegações mais submetidas aos exames estão Estados Unidos, França, China e Austrália, que também se destacaram no quadro de medalhas. Já o Japão, que ficou entre os cinco primeiros no número de pódios, foi o oitavo mais testado.O relatório ainda aponta que 90% dos atletas que competiram nos Jogos Olímpicos foram testados ao menos uma vez nos seis meses que antecederam o evento. Durante esse período, a ITA identificou mais de 40 violações de doping, envolvendo atletas que poderiam ter participado da competição em Paris.
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