Bruno Reis nega falha em modelo da antiga concessão do CSN

O candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), negou nesta terça-feira, 17, que houve falha no modelo da concessão da frota de ônibus com a antiga Concessionária Salvador Norte (CSN). Primeiro sabatinado pelo A TARDE Eleições, o postulante explicou como funcionava o modelo.“Não foi um fracasso. Tinha 40 anos que eles rodavam sem qualquer contrato regulamentado. Eles tinham que pagar uma outorga de R$ 40 mil por ano. […]. Hoje, a única obrigação que os concessionários têm é trocar a frota 10% ao ano”, disse Reis.Reis ainda afirmou que, atualmente, as empresas que administram os ônibus na cidade é isenta de cobranças, a exemplo do ICMS, ISS e multas. A Prefeitura de Salvador encerrou o contrato com a CSN em 2021, devido às crises financeiras, e assumiu o comando da gestão das concessionárias. Durante esses nove meses de intervenção, a administração municipal fez um estudo e o relatório demonstrou que a CSN possuía uma frota sucateada, condições precárias de trabalho e uma dívida total de R$516 milhões, distribuídas da seguinte maneira: rescisões e processos trabalhistas (R$125 milhões), tributos e outros (R$154 milhões), dívidas com o município (R$172 milhões), passivo com fornecedores (R$40 milhões), passivo com bancos (R$25 milhões).*Em atualização
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