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A corretora Wise, por exemplo, destacou que os clientes deveriam converter valores antes da virada do dia para evitar a nova taxa. Já a Avenue suspendeu o câmbio em horário estendido e classificou a medida como um exemplo do “risco-Brasil”, que impacta investidores focados no mercado interno.A nova alíquota atinge operações com cartões internacionais, remessas ao exterior, empréstimos externos de curto prazo, investimentos no exterior e planos de previdência privada. Segundo o governo, a medida integra o esforço para aumentar a arrecadação e atingir a meta de déficit zero em 2025, que inclui também o congelamento de R$ 31,6 bilhões do orçamento deste ano.Recuo do governoO Ministério da Fazenda voltou atrás, na noite desta quinta-feira, 22, após anunciar mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida buscava aumentar a arrecadação, mas o governo decidiu recuar após reações negativas no mercado financeiro.Em menos de seis horas após a publicação do decreto, o governo revogou parte das mudanças em uma publicação feita na rede social X (antigo Twitter). “Este é um ajuste na medida – feito com equilíbrio, ouvindo o país e corrigindo rumos sempre que necessário”, justificou o Ministério da Fazenda na rede social.”O Ministério da Fazenda informa que, após diálogo e avaliação técnica, será restaurada a redação do inciso III do art. 15-B do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007,que previa a alíquota zero de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior”.