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A entrega do profissional de Direito para um dos presos da unidade prometia tirar o criminoso da prisão e fortalecer o tráfico de drogas na cidade de Brumado. “Vou mandar você e Tay pra lá, vou dar casa pra ela e você morar. E vou botar droga pra você vender e vou botar uma pistola pra você. Procurar trabalhar certo vai ter uns pivete [sic] que vai tá lá com você”, diz a carta.A prisão desta quarta, no entanto, não é fato novo na vida do advogado “pombo correio”, que tem um longo histórico na Justiça e responde a cinco processos por tráfico de drogas. Ele também já preso dentro de um condomínio em Salvador, com uma grande quantidade de maconha.Veja o presídio:
Alexandre foi preso no Conjunto Penal de Serrinha
| Foto: Divulgação | SEAP
Mercadoria de maconhaJunto com um auditor fiscal, o então estudante de direito Alexandre foi preso em 2011 após a polícia encontrar 3kg de maconha dentro do apartamento onde ele morava, na Estrada Velha do Aeroporto. A alguns metros de distância, no mesmo condomínio, o auditor fiscal Pedro Valverde Sento Sé também foi preso com 1kg da mesma droga dentro da própria residência.À época, a dupla teve a liberdade provisória concedida, mas se enquadraram no crime de tráfico de drogas devido a quantidade do material encontrado com eles.Conheça ele:
Cadastro de Alexandre na OAB é regular
| Foto: Reprodução / CNA
Preso outra vezJá exercendo a profissão de advogado, nove anos depois, Alexandre desafiou a lei mais uma vez. Em julho de 2020, ele foi preso em flagrante com 20kg de maconha e, na época, o Ministério Público da Bahia converteu a prisão em preventiva.Segundo o promotor de Justiça Pablo Almeida, foram identificadas provas fartas da materialidade dos crimes e indícios suficientes da autoria, o que, juntamente com o risco à ordem pública, justifica a prisão preventiva de Alexandre Laranjeira.Na ocasião, ele lembrou que o advogado já respondia a outros cinco processos por tráfico de drogas, sendo que, em apenas uma das oportunidades, Alexandre foi preso com 100 quilos de maconha. “A reiteração delitiva é mais que evidente, bem como a intenção de traficância”, destaca Pablo Almeida.A reportagem entrou em contato com a seccional Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e aguarda posicionamento.