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A superintendente de Inovação da Secti, Emmeline Oliveira, apontou que o principal objetivo do Ciclo de Conexões é ampliar o diálogo entre a “tripla hélice” da ciência e tecnologia.”Foi uma forma que a gente encontrou de unir a hélice, a tríplice hélice: academia, governo e setor produtivo. O Ciclo de Conexões vai ser alguns encontros durante o ano, onde a gente vai colocar o setor produtivo trazendo as suas dores, seus desafios de mercado, e, na outra ponta, a gente vai trazer pesquisadores, doutores, mestres das nossas universidades estaduais e federais, para trazerem temas de pesquisa para tentar desenvolver soluções para essas dores de mercado”, explicou Emmeline ao Portal A TARDE.
Superintendente de Inovação da Secti, Emmeline Oliveira
| Foto: Denisse Salazar / Ag. A TARDE
“Com isso, a gente quer melhorar como a gente desenvolve pesquisa dentro das nossas universidades, olhando para a pesquisa com aplicabilidade de mercado, porque hoje a gente ainda tem um certo distanciamento: o que os nossos pesquisadores pesquisam não necessariamente viram soluções para o mercado. Muitas vezes, a gente tem de um outro lado corporações com diversos problemas e questões que poderiam ser desenvolvidas junto com os nossos doutores e mestres. Então, a ideia disso é a gente fazer esse casamento”, complementou a gestora.ObservatórioNesta primeira edição do Ciclo de Conexões, a Secti também aproveitou para lançar o Observatório de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação), liderado pela superintendente de Desenvolvimento Científico, Isabel Sartori.
Rodrigo Siqueira
| Foto: Denisse Salazar / Ag. A TARDE
“O Observatório é uma plataforma de acesso aberto que vai integrar todos os dados de CT&I. Com isso, vai ser uma forma da gente ter acesso mais rápido e mais fácil aos pesquisadores, às pesquisas, onde eles estão, o que eles fazem e, com isso, fortalecer essa integração da rede de cooperação, principalmente do sistema produtivo, da iniciativa privada, gestores de governo e as instituições de pesquisa”, relatou Isabel.Duas das instituições que participarão do Observatório são a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que assinaram um convênio com a Secti durante a noite.”Temos uma relação multifacetada com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, especialmente, óbvio, pelo fato de Ciência, Tecnologia e Inovação serem elementos do cotidiano da universidade. E é com muita alegria que, nesse momento, estamos assinando mais um acordo, mais um protocolo, que vai permitir tanto a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação, como a nossa casa, a Universidade Federal da Bahia, avançarem na produção científica, avançarem na relação entre os três setores, na construção de uma plataforma de bons entendimentos entre o setor de governo, a universidade e o setor produtivo”, comemorou o professor Paulo Miguez, reitor da UFBA.”O resultado disso seguramente é bastante positivo. A universidade se sente bastante contemplada em poder estar participando desse processo”, concluiu o dirigente universitário.