Rolon destaca ainda a importância do concurso de dança que será realizado nos dois dias de festival. “ Queremos mostrar a dança paraense em sua diversidade e abrir espaço para novos talentos. É um momento de confraternização e valorização”.Apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, e com patrocínio da Petrobras, o festival movimenta e gera renda para mais de 150 profissionais.“Temos cerca de 80% da equipe formada por profissionais da região. Além de formação e visibilidade, o festival também gera economia”, reforça Tayana, diretora executiva do evento.Valorização da cultura paraenseUm dos pontos altos do festival é a homenagem feita ao guitarrista e compositor paraense Manoel Cordeiro, considerado um dos maiores nomes da música amazônica. Para ele, o evento é um ato de afirmação cultural.
“Nossa música precisa ser ouvida e entendida pelo seu valor único, carregando a alma da floresta e das sagas, das lendas e das lutas do povo da Amazônia. Precisamos nos reconhecer nela. Isso aqui é autoestima, ter orgulho de ser da Amazônia, da nossa música, das nossas comidas, dos nossos caminhos”, disse o instrumentista.Quem também reforça esse discurso é o cantor Edilson Moreno, que vai se apresentar na noite de encerramento do festival. “O nome do projeto já diz tudo: ‘Os sons que vêm do Pará’. É a nossa música, a nossa dança. Tem brega em vários lugares do Brasil, mas o nosso é diferente, é dançante, é único. Esse festival é infinitamente Pai D’égua”, afirma
Quer ler mais notícias de Entretenimento? Acesse o nosso canal no WhatsApp!Legado para o futuroAlém da festa, o objetivo do projeto é deixar um legado duradouro na difusão da cultura local e para os profissionais que trabalham fazendo arte na região. Para Sanches, cada edição é uma nova oportunidade de fazer nascer talentos.“Fazer arte no Brasil já é difícil. Fazer na Amazônia é ainda mais desafiador. Por isso esse palco é tão importante. Queremos dar ao artista o que ele merece: um camarim digno, estrutura de som, respeito”, disse o cantor.Rolon completa: “As pessoas reconhecem o samba, o funk… Mas será que sabem identificar o brega paraense? Nosso papel é mostrar essa dança e a musica paraense, essas características, com orgulho. Com o festival, nós criamos possibilidades para que outras pessoas olharem pela arte, admirar e quem sabe seguir o caminho de artista, seja na música, seja na dança”.
Confira a programação:23 de maio – Aldeia Amazônica (Av. Pedro Miranda, s/n – Pedreira)Horário : a partir das 17hConcurso de dança com carimbó, brega e merengueShows: Xeiro Verde, Suanny Batidão, DJ Assayag24 de maio – Aldeia AmazônicaHorário: a partir das 17hGravação do audiovisual “Os Sons Que Vêm do Pará”Shows: Rhenan Sanches, Rolon Ho, Edilson Moreno, Nelsinho Rodrigues, Karol Diva, Bruno e Trio, A Big Show, Taty Araújo, Vingadores do Brega e DJ Cayan RibeiroFinal do concurso de dançaServiço:Festival ‘Os Sons Que Vêm do Pará’Local: Aldeia Amazônica, localizada Av. Pedro Miranda, S/N – Pedreira, Belém – PAData: 23 e 24 de maioEntrada gratuita com doação de 1kg de alimento não perecível