

Uma eventual correção de toda a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) geraria custos acima de R$ 100 bilhões por ano, de acordo com o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto. Em audiência pública nessa terça-feira (20), a comissão especial que analisa a reforma do Imposto de Renda no Brasil disse que o governo não tem dinheiro para bancar tal medida.
“Nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra, cujo primeiro passo é isentar quem ganha até R$ 5 mil, e dar um benefício para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil”, disse Marcos. Ele ainda destacou que a conta da operação foi diminuída para R$ 25 bilhões.
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Em março deste ano, o Governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei para dar início ao processo de reforma do Imposto de Renda. Relatada na Câmara pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), a proposta prevê o aumento da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil e um desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês. Desde 2023, o governo garante a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos.
Caso o Congresso não mude o projeto, a isenção vai gerar uma renúncia fiscal prevista em R$ 25,84 bilhões e será financiada por meio da taxação de cerca de 141,3 mil pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês.
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