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“Vejo que está todo mundo com a cara mais contente hoje. Ano que vem vamos dar trabalho para essa extrema direita escrota e vamos ver o presidente Lula subir mais uma vez a rampa do Planalto”, disse Haddad.Haddad defendeu a coesão interna como elemento decisivo para a trajetória do partido. “Todo mundo aqui é filiado ao Partido dos Trabalhadores. Às vezes um de nós é escalado para uma determinada função. Mas a gente sabe que, numa sala como essa, todo mundo está jogando o mesmo jogo a favor da mudança neste país”, disse o ministro.“Busca a mudança. Não é fácil mudar o país. Mesmo com a liderança do porte do presidente Lula, mesmo com todo o esforço que a gente faz, a gente sabe que os passos estão sendo dados. A resistência é enorme pra gente mudar o país, pra gente avançar”, acrescentou.Disputa internaDe acordo com o portal Metrópoles, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) estava rachada até esta segunda. Após uma “operação abafa” do Planalto, com articulação de ministros como o próprio Haddad, e principalmente da ministra Gleisi Hoffmann, o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, desistiu de concorrer.O presidente Lula temia que o PT iniciasse uma eleição interna com seu grupo majoritário, com tendência ao centro, rachado. Pelo seu regimento interno, a sigla é obrigada a fazer debates públicos entre seus candidatos, o que poderia acirrar o clima.“Se a CNB rachasse, rachava também o PT”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE). Agora, Edinho Silva disputará a presidência do partido com representantes de correntes minoritárias da sigla. “Acho que a eleição do Edinho ocorrerá no primeiro turno”, completou.