Menina morreu no último dia 08 com múltiplos ferimentos; pai segue preso
E.O.C. 36 anos, foi libertada na manhã desta segunda-feira (19) do Presídio Regional de Santa Maria, após ter a prisão preventiva revogada pela Justiça. Ela é mãe de I.C.B. de 11 anos, que morreu em 8 de maio, um dia após dar entrada no hospital com múltiplos ferimentos. O pai da criança, J.L.N.B., de 55 anos, segue preso.
Indiciada por maus-tratos e estupro
A suspeita foi indiciada pela Polícia Civil pelos crimes de maus-tratos e estupro de vulnerável. A criança chegou ao hospital com costelas fraturadas, perfuração no pulmão, diversos hematomas e sangramento na região íntima. Apesar das lesões, laudos iniciais não apontaram marcas de violência compatíveis com abuso, conforme informado pelas autoridades. O caso corre sob sigilo.
Defesa contesta acusações
Em nota, a defesa da acusada afirma que o indiciamento se baseou em “concepções preliminares e narrativas prestadas, sem fundamentação em laudos periciais definitivos”. Segundo os advogados, a revogação da prisão preventiva demonstra que não há risco na permanência da suspeita em liberdade, destacando que ela é ré primária e possui conduta considerada ilibada.
A defesa ainda reforçou que Elisa responderá ao processo em liberdade e que não dará entrevistas, pedindo respeito à sua privacidade.
Laudo apontou complicações sépticas
O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) indicou que a morte de a menina foi causada por complicações sépticas. A polícia investiga também a demora do casal em levar a criança para atendimento médico e o relato da própria mãe sobre comportamentos suspeitos do pai em relação à menina.
O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia contra os pais da vítima. Caso seja aceita, será aberta ação penal para apuração dos fatos.
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