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Na última eleição para presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues acabou sendo candidato único, eleito com o voto de todas as 27 federações estaduais, assim como da unanimidade dos clubes de futebol das séries A e B do Campeonato Brasileiro, incluindo Bahia e Vitória.Nesta quinta-feira, 15, porém, Ednaldo foi afastado da presidência da CBF, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Agora, o dirigente baiano recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar retomar o poder.ManifestoNo documento publicado pelos dirigentes estaduais de futebol, os responsáveis afirmam que é necessário “virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro”.”O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol. Precisamos de um calendário equilibrado, arbitragem profissionalizada, gramados de qualidade, segurança nos estádios e competições fortalecidas”, diz o manifesto, publicado no dia seguinte ao afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF.
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“É também momento de resgatar a autonomia interna da CBF, hoje sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada e desconectada das instâncias que compõem o ecossistema do futebol nacional”, acrescenta o documento assinado pelos dirigentes estaduais.A movimentação desses 19 presidentes de federações estaduais tem sido avaliada publicamente como um abandono de Ednaldo Rodrigues, exposto por denúncias de favorecimento a familiares, farra com dinheiro da CBF, comportamentos autoritários, além de escolhas erráticas relacionadas ao futebol brasileiro.