Na noite de 25 de junho, os criminosos foram ao shopping e vestiram trajes semelhantes aos uniformes de funcionários do centro comercial. Depois das 22h, com o shopping fechado, Diaz e Pataquiva aguardaram os funcionários da loja vizinha à joalheria irem embora e usaram um controle remoto clonado para abrir a porta. Eles entraram, usaram uma furadeira para fazer um buraco na parede e chegaram à joalheria, de onde recolheram joias e relógios.Enquanto isso, Gonzalez e um quarto criminoso permaneceram em frente à loja, monitorando o movimento dos seguranças do shopping, que não notaram o furto. A ação durou apenas 40 minutos.
Com os produtos roubados acondicionados em mochilas, o quarteto saiu do shopping a pé, sem levantar suspeitas. Dali, o grupo foi para o aeroporto Pinto Martins, onde, com o uso de documentos falsos, embarcou para o aeroporto de Guarulhos e se dispersou.O furto só foi percebido no dia seguinte, quando os primeiros funcionários chegaram à joalheria e viram tudo revirado.1Joia, dólar e relógio de luxo: como age gangue do Minotauro, que rouba casas em bairros nobres de SPPataquiva foi o primeiro a ser preso, três meses após o crime. Em setembro de 2021, ele e a mulher foram detidos no Paraguai, quando tentavam sair do país. Ele já havia sido condenado por furto na Tailândia.Gonzalez foi preso em março de 2024 na Colômbia e extraditado para o Brasil em 25 de setembro daquele ano.Diaz esteve ilegalmente nos Estados Unidos, de onde foi deportado para a Colômbia. Ao chegar ao país, foi preso pela Interpol, que emitiu não só o alerta vermelho, habitual para divulgar foragidos, como o alerta roxo, usado para crimes em que são usados recursos especiais. Após autorização do governo colombiano, ele foi extraditado para o Brasil, onde chegou no último dia 8 de maio sob a guarda da Polícia Federal.Um quarto acusado pelo crime ainda é procurado.