Recentemente, circulou nas redes sociais uma foto do cardeal Robert Prevost, novo papa Leão XIV, com uma cerveja na mão em Belo Horizonte (MG), durante uma visita ao Brasil.
Desde a divulgação da fotografia, um tema voltou à tona: a Igreja Católica permite que seus pontífices consumam bebidas alcoólicas?
É importante lembrar que a tradição católica não proíbe o consumo moderado de álcool. Isso inclui papas, que não têm restrições específicas em relação à ingestão de bebidas alcoólicas.
Limites no consumo
O uso do vinho é uma prática litúrgica essencial na Eucaristia, reforçando a relação entre a Igreja e o álcool.
Papas, como Bento XVI, também foram vistos com copos ou taças em eventos sociais, o que é comum na cultura da Igreja, desde que feito com moderação.
História de mosteiros e cervejas
Historicamente, a relação entre a Igreja e o álcool vai além da liturgia. Monastérios medievais produziam cerveja não apenas para consumo próprio, mas também como fonte de renda.
Essa prática resiste em alguns lugares até hoje, como no mosteiro de São Bento, em São Paulo, conhecido por seus produtos artesanais, incluindo a cerveja.
Diferenças culturais no consumo
A percepção do consumo de álcool varia entre regiões. Na América Latina, onde é comum o clero participar de eventos sociais ao lado da comunidade, o consumo moderado de bebidas alcoólicas é encarado de forma natural.
Essa proximidade não altera a principal orientação da Igreja: responsabilidade e moderação são vitais para evitar excessos.
Em suma, o consumo de álcool por papas e outros membros do clero está embasado em uma tradição com moderação.
As normas da Igreja Católica, ao enfatizarem o uso responsável, permitem que seus líderes participem de momentos sociais com a comunidade
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