Horário de verão vai voltar? Veja o que se sabe até o momento

O governo informou nesta quarta-feira (11) que está avaliando reimplantar o horário de verão, suspenso desde 2019, para economizar energia e aliviar a demanda do sistema elétrico nas horas de pico, em um momento em que o Brasil enfrenta a pior seca desde que há registros.”É algo que está colocado na mesa”, admitiu o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a jornalistas em Brasília.Leia também:>>>”Cenário é triste e desanimador”, diz senadora sobre incêndios no Cerrado>>>MP livra Carlos Bolsonaro de inquérito sobre ‘rachadinha’>>>Sergio Moro vai a aniversário de ministro de Lula; saiba mais”Nós precisamos todos ajudar. O horário de verão pode ser uma boa alternativa para você poupar energia”, corroborou Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Silveira afirmou, no entanto, que a medida, que divide a sociedade, está em “fase de avaliação” devido às suas implicações no sistema energético e na atividade do país.Ele assegurou que a possível implementação da medida se deve ao fato de que o Brasil enfrenta atualmente “um momento realmente crítico, de despache térmico de ponta”, quando os brasileiros retornam do trabalho, ligam dispositivos eletrônicos e tomam banho.Essa alta no consumo coincide com o momento do dia em que a energia solar e eólica, que sustentam a vasta rede hidrelétrica, diminuem, explicou ele.Descartando qualquer risco de racionamento ou falta de energia elétrica, Silveira afirmou que a mudança de horário poderia ajudar a “diluir” a demanda nas horas de pico e a fortalecer o sistema.Além de enfrentar a pior seca desde que há registros, nos anos 1950, o Brasil enfrenta há meses uma série de incêndios que, além de devastar recursos naturais, colocam em risco parte da infraestrutura elétrica.O horário de verão foi instaurado no Brasil em 1931, mas foi suspenso em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, sob o argumento de que seus benefícios não eram consideráveis e que era impopular.A medida, que vigorava entre o primeiro domingo de novembro e o terceiro de fevereiro, consistia em adiantar uma hora no relógio para economizar energia aproveitando a luz natural.

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