O juiz Lauro Fontes Junior, atuando no Plantão Judiciário da Comarca de Parauapebas, concedeu liberdade provisória a Wanderson Rodrigues Gonçalves, preso em flagrante na sexta-feira (9), acusado de cometer furtos via PIX.
A prisão foi realizada pela Polícia Civil após a equipe de plantão da 20ª Seccional Urbana tomar conhecimento de um Boletim de Ocorrência que relatava transferências bancárias indevidas, via PIX, da conta da vítima desde o dia 2 de maio.
Segundo informações da polícia, nesta sexta, foi realizada uma nova transferência no valor de R$ 8 mil, além de haver um agendamento de outro valor para o dia 15 de maio. No total, a vítima perdeu mais de R$ 40 mil.
Após a identificação de Wanderson, que estava no Bairro União, como o receptor da última transferência, a equipe policial realizou diligências e o localizou. Foi quando ele recebeu voz de prisão em flagrante.
Na delegacia, Wanderson demonstrou colaboração com a polícia e restituiu o valor de R$ 28 mil via PIX diretamente para a vítima. Ele também informou ter realizado diversas compras em duas lojas da cidade, totalizando aproximadamente R$ 10 mil.
Durante a revista em sua bolsa, os policiais encontraram cerca de 50 gramas de cocaína e embalagens para o fracionamento da droga. Além disso, foram apreendidos uma motocicleta, um aparelho celular e R$ 214 em dinheiro, que foram apresentados na Delegacia.
A ação policial ocorreu por volta das 17h30min e resultou na detenção do suspeito pelos crimes de furto em continuidade delitiva e posse de drogas. O homem alegou ser usuário.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
A audiência de custódia do caso foi realizada no dia seguinte, sábado (10). Na decisão que resultou na liberdade do acusado, o juiz observou que Wanderson admitiu o crime e ressarciu a vítima em valor quase integral, “numa aproximação à figura do arrependimento posterior”.
O magistrado levou em consideração, ainda, que o homem não possuía antecedentes criminais e exerce atividade laboral legítima, assim, mantê-lo preso seria desnecessário.
Apesar de livre, o suspeito está proibido de se aproximar a menos de 200 metros da vítima e de seus familiares, inclusive sendo vedado qualquer tipo de contato por terceiros ou por meio de aplicativos e telefone. Ele também precisará comparecer a cada 90 dias no Fórum de Parauapebas, a fim de prestar informações de suas atividades.
(Ana Mangas, com informações da Polícia Civil e TJPA)
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