Itaipu Binacional promoveu, nessa sexta-feira (9), o primeiro leilão de 2025 para a venda de casas pertencentes à usina, na Vila A, em Foz do Iguaçu. O dinheiro arrecadado terá como destino o Projeto Moradias, de construção de residências populares.
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De acordo com Itaipu, o leilão obteve R$ 3.178.400 com a comercialização de cinco dos 15 imóveis oferecidos (originalmente, a lista incluía 16).
O imóvel mais caro custou R$ 1.133.000, preço bem superior ao do lance mínimo de R$ 715.100. Já o mais barato saiu por R$ 366 mil, ligeiramente acima do preço mínimo de R$ 338.200.
No caso da maior venda, a oferta partiu de um comprador que participou do leilão pela internet, na plataforma Nakakogue Leilões. A aquisição da casa mais em conta, por outro lado, foi feita por uma compradora que deu lances presencialmente no Rafain Palace Hotel.
Conforme Itaipu, os lotes que não tiveram compradores seguirão disponíveis para um futuro leilão. No total, a binacional ainda tem cerca de 140 imóveis desocupados na Vila A em Foz do Iguaçu.
O cronograma inicial prevê leilões a cada dois meses, de forma a desmobilizar um patrimônio que, para Itaipu, já não tem serventia. A construção das casas ocorreu na década de 1970, para abrigar trabalhadores contratados para as obras da usina.
Leilão e casas populares
Desde que Itaipu promoveu o primeiro leilão de casas da Vila A, em 2023, os recursos obtidos têm como destino o Projeto Moradias.
A iniciativa, em parceria com o Itaipu Parquetec e com a Prefeitura de Foz do Iguaçu, visa à construção de moradias para moradores em situação de vulnerabilidade.
O primeiro conjunto residencial está em estágio avançado de obras, na região do Três Bandeiras. As casas terão como beneficiárias famílias que vivem na área ribeirinha da Vila Brás, suscetível a alagamentos.
(Com informações de Itaipu Binacional)
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