Leia Também:
BC aumenta Selic e Brasil vai a 3º de maiores juros reais do mundo
Vendas da Tesla despencam ao nível mais baixo em 2 anos
Ex-presidente do Banco Central, Campos Neto vai trabalhar no Nubank
Demais dados de rendaOutro dado divulgado pelo instituto que aponta para a mesma direção é a razão do rendimento médio domiciliar per capita (por pessoa) dos 10% mais ricos da população e dos 40% mais pobres.Em 2024, os 10% mais ricos recebiam o equivalente a 13,4 vezes a renda dos 40% mais pobres no Brasil, com rendas que variam de R$ 8.034 e R$ 601, respectivamente. Segundo o IBGE, apesar dos altos índices de desigualdade, essa foi a menor razão da série iniciada em 2012. O pico ocorreu em 2018 (17,1 vezes), antes da pandemia de Covid-19.A maior desigualdade da série medida pelo Gini ocorreu em 2018 (0,545).Os dados integram a Pnad, e o levantamento mostra dados além do mercado de trabalho. Há ainda informações sobre recursos obtidos por meio de iniciativas como aposentadorias, programas sociais do governo, pensões e aluguéis.Desigualdade por EstadoO nordeste permaneceu como a região mais desigual no ano passado (0,502), mesmo com a queda de 1,4% frente à divulgação anterior. Já o Sul, registrou novamente o menor índice de Gini em 2024 (0,460), apesar da elevação de 1,3% ante 2023.Com exceção do Sul, as demais regiões repetiram o comportamento do Brasil e registraram, em 2024, os menores níveis do Gini na série histórica. A maior redução (-3,3%) ocorreu no Sudeste (0,491). O indicador recuou 2,2% no Centro-Oeste (0,487) e no Norte (0,489).