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O rendimento médio mensal real de todas as fontes corresponde ao salário (rendimento de trabalho) e outras fontes de renda, como aposentadorias, alugueis, aplicações financeiras, pensões, doações e programas sociais ou auxílios diversos pagos pelo governo.No Brasil, o rendimento médio de todas as fontes do Brasil foi de R$ 3.057 em 2024. Esse é o maior número já registrado em toda série histórica, superando o recorde de 2014 (R$ 2.974).Salários puxaram aumentoO aumento da renda total na Bahia em 2024 foi puxado pelos “salários”, ou o valor que habitualmente é recebido pelo trabalhador. No ano anterior, o rendimento do trabalho equivaleu a R$ 2.165, mostrando um aumento real de mais R$ 228 (11,8%) frente ao ano anterior, quando havia sido de R$ 1.937.No Brasil como um todo, o rendimento médio de trabalho foi de R$ 3.225 em 2024, 3,7% maior do que no ano anterior (R$ 3.110). Além disso, diminuíram os aluguéis (-1,1%, de R$ 1.269 para R$ 1.255).Os programas sociais, por outro lado, registraram uma queda de 1,8% no rendimento médio em 2024, em comparação ao ano anterior quando foi de R$ 788. Entre 2023 e 2024, os rendimentos de outras fontes, que não o trabalho, voltaram a aumentar, na Bahia, após terem registrado queda na passagem de 2022 para 2023.
2,46 milhões de famílias sãp atendidas na Bahia
| Foto: Roberta Aline / MDS
No Brasil como um todo, o grupo de rendimentos de outras fontes teve discreta variação negativa entre 2023 e 2024, de R$ 1.917 para R$ 1.915 (-0,1%). Apesar disso, houve altas em 18 das 27 unidades da FederaçãoSubiram, em média, 2,7%, de R$ 1.311 para R$ 1.345. Apesar do avanço, ficaram ainda 1,5% abaixo do valor mais alto, registrado em 2021 (R$ 1.366). Os rendimentos de outras fontes reúnem rendas de aposentadorias e pensões; aluguéis ou arrendamentos; pensão alimentícia, doações ou mesadas; programas sociais do governo e outros rendimentos.Salário aumenta, desigualdade caiEntre 2023 e 2024, a desigualdade salarial, de uma forma geral, retomou uma trajetória de queda, após ter crescido entre 2022 e 2023. Em 2024, na Bahia, os 5% de trabalhadores com os menores salários médios, que representavam um grupo de 314 mil pessoas, tiveram o maior aumento do rendimento, de +31,3%, passando de R$ 112 para R$ 147 por mês.Para os 30% de trabalhadores com menores salários (1,844 milhão de pessoas), o avanço médio ainda foi bastante expressivo, de +26,0% (de R$ 431 para R$ 543). Desse grupo em diante, embora os aumentos ainda tenham sido importantes, muitos deles de dois dígitos, a tendência foi de desaceleração, ou seja, de altas menores, pelo menos até chegar ao 1% de trabalhadores com os maiores salários, que somavam apenas 65 mil pessoas e tiveram 20,3% de aumento (de R$ 21.023, em 2023, para R$ 25.283 em 2024).