A Justiça manteve a condenação de um ex-religioso por estupro de vulnerável cometido contra quatro adolescentes no município de Vera Cruz, no Vale do Rio Pardo. A decisão foi confirmada pela 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que rejeitaram os recursos da defesa. Com o trânsito em julgado da sentença, o réu foi preso e começou a cumprir pena de 21 anos, um mês e cinco dias de reclusão no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.
Os crimes ocorreram entre os anos de 2011 e 2021, durante visitas do acusado à cidade onde nasceu. As vítimas seriam adolescentes do núcleo familiar do réu. O processo tramitou sob sigilo, e detalhes sobre os atos praticados, bem como nomes e idades das vítimas, não foram divulgados, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A sentença de primeira instância havia sido proferida em janeiro de 2024 pela Vara Judicial de Vera Cruz. No julgamento dos recursos, o TJRS considerou que “as consequências do delito extrapolam o ordinário”, destacando que as vítimas enfrentaram quadros de ansiedade, depressão e, em alguns casos, ainda necessitam de acompanhamento psicológico e medicamentoso.
Na análise do caso, a Justiça reconheceu a chamada continuidade delitiva, aumentando a pena em razão da multiplicidade de vítimas e da recorrência dos abusos ao longo dos anos. O acusado havia sido afastado de suas funções religiosas em 2021.
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