| Foto:
Reprodução / Redes Sociais
Aos 55 anos, com uma carreira marcada por papéis de mocinho, trabalhador, mulherengo e conquistador na TV, Marcos Pasquim defende uma visão mais madura sobre a masculinidade. “O homem inteligente hoje é aquele que sabe lidar melhor com a delicadeza, com a suavidade, com as mulheres e com as situações. O homem atual precisa prestar mais atenção nas sutilezas. A masculinidade está caminhando para isso.”E acrescenta: “Acho que essa coisa de ser ‘macho man’ não está mais com nada, já faz um bom tempo que isso caiu. Agora ser homem é ser sensível, ser mais inteligente, ser mais sensível, ser mais atento”.Em entrevista à Quem, ele também falou sobre o rótulo de galã descamisado que recebeu devido a muitos de seus personagens. “O povo me rotulou”, diz, rindo.“Mas os descamisados é um time. Na realidade, eles sempre existiram. Sempre tiraram as camisas dos galãs. Fagundes tirou a camisa, Zé Mayer tirou a camisa. O Carlos Lombardi tirou a camisa do Mário Gomes, depois veio o Humberto [Martins], depois veio eu e depois de mim já vieram outros, como, agora, o Cauã Reymond. Os galãs sempre vão tirar a camisa. É que eu fui protagonista em algumas novelas do Carlos Lombardi, em três ou quatro, e isso acabou me marcando”.Na vida pessoal, Marcos tem buscado viver fora dos holofotes. Isso porque, depois de passar por momentos conturbados e flagras em capas de revistas, resolveu optar pela discrição. “A primeira coisa que a fama te tira é a liberdade, né? Eu não podia mais sair, fazer nada — não que eu fosse fazer algo certo ou errado, não importa — qualquer coisa que eu fizesse, aparecia um paparazzo”, explicou o pai de Alicia, 20, e namorado de Karla Nogueira. Ele tem usado as redes sociais estrategicamente para ter mais controle sobre sua própria exposição”: “Mostro o que eu quero mostrar e quero focar no meu trabalho de humor. Não fico mostrando minha namorada, minha filha, minha casa, nem nada disso, como muitos”.