Bailarinos da Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam) conquistaram oito medalhas e um troféu no Festival Nacional de Dança de Niterói (Fendanit), realizado entre 1º e 4 de maio de 2025, no Rio de Janeiro. O evento reuniu escolas e grupos de todo o país.
A bailarina Laura Ciríaco, de 10 anos, obteve quatro medalhas e um prêmio especial. Com as coreografias Bobo da Corte, de Fabio Matheus, e Allegretto Grazioso, de Márcia Suene, ela ficou com o 1º lugar no Solo Estilo Livre Pré e no Solo Dança Contemporânea Pré, além de dois 2º lugares — Variação Pré e Clássico Livre Pré. Também recebeu a premiação Bailarina Destaque Pré.
“Laura participou também da seletiva regional para o YGP, Youth Grand Prix Brasil, que é uma regional do YAGP, o Youth American Grand Prix. Ela foi uma das selecionadas para ir para o evento que reúne todas essas regionais, que vai acontecer em setembro em São Paulo”, afirmou Wanie Rose, diretora da Edtam e do Balé Jovem. Caso seja novamente selecionada em São Paulo, Laura poderá se apresentar em Nova York, em abril de 2026, como ocorreu com Ingrid Brasileiro, também da Edtam, em 2024.
Participe do canal do AGORA RN no Whatsapp
Outros três bailarinos da Edtam também conquistaram primeiros lugares em solos de dança contemporânea. Bárbara Luz venceu duas categorias com as coreografias Sem que eu soubesse e Precisei falar, desculpa!, ambas de Juarez Moniz, nas categorias Solo Feminino Avançado Estilo Livre e Solo Feminino Avançado.
Na mesma categoria, Solo Feminino Avançado, Everlly Christinny dividiu a primeira colocação com Bárbara Luz, ao apresentar Duas Partes, coreografia de Sérgio Galdino. Davi Matoso, com a coreografia Otelo, também de Juarez Moniz, venceu no Solo Avançado Masculino de Dança Contemporânea.
“Também trouxemos o troféu Coreógrafo Destaque para Juarez Moniz”, acrescentou Wanie Rose.
A Edtam é um equipamento cultural administrado pelo Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação José Augusto (FJA). Fundada em 1986 pelos professores Edson Claro e Carmem Borges, a escola funcionou até 1997 no Teatro Alberto Maranhão. Em 1998, passou para a sede atual, na Rua Chile, nº 106, na Ribeira.
Entre 2018 e 2021, o prédio passou por obras de restauração e ampliação com recursos do Projeto Cidadão e do Banco Mundial, durante a primeira gestão da governadora Fátima Bezerra.
