Fachada do Gru9, novo centro de distribuição da Amazon Brasil, em Cajamar, São Paulo
| Foto: Reprodução Amazon
Esses dados são parte do primeiro relatório de impacto focado no crescimento e sucesso do empreendedorismo nacional, o Amazon Brasil: Impulsionando PMEs que transformam a economia nacional. O documento foi lançado, na segunda-feira, 28 de abril, durante uma visita técnica com a presença de jornalistas de várias regiões do país, no Gru9, novo Centro de Distribuição da Amazon, na cidade de Cajamar, em São Paulo. O espaço, inaugurado em fevereiro último, conta com 75 mil metros quadrados e é o 12º CDs da Amazon no Brasil, em tamanho, e o mais tecnológico da América Latina.”Esse relatório que a gente construiu exclusivamente aqui para o Brasil, traz várias frentes e não todas de como a Amazon contribui para o desenvolvimento de pequenas e médias empresas no Brasil. É um exclusivo do Brasil feito com brasileiros para brasileiros e conectando com as empresas brasileiras que a gente desenvolve. A Amazon tem como compromisso global, para 2025, expandir, crescer e contratar muitas pessoas”, explicou Thomas Kamprel, líder de comunicação da Amazon Brasil.
Gru9 é o 12º CDs da Amazon no Brasil
| Foto: Andrêzza Moura/ Ag. A Tarde
“A gente está anunciando que completou esse marco de 100 mil vendedores parceiros que vendem mais de milhões de produtos no nosso marketplace, sendo 99% micro, pequenas e médias em empresas. Atingimos 1,3 milhões de vendas e 170 mil empregos diretos e indiretos. Falar um pouco de operação é falar de expansão. Então, desde que a Amazon chegou aqui [Brasil], em 2011, a empresa tem o compromisso de seguir crescendo e, não só o crescimento da própria empresa, mas, definitivamente, pensando no desenvolvimento do país. Olhando para as comunidades, olhando como a gente tem todo esse trabalho em diversas frentes de negócio”, ratificou Virginia Pavim, direitora de marketplace da Amazon Brasil.“A gente entende que o nosso serviço de marketplace é um canal importante para os empreendedores local. Para você ter uma ideia, 78% das vendas desses vendedores parceiros do nosso marketplace ocorrem em estados onde eles não estão localizados. Então, é legal. Eles se juntaram à Amazon, muito provavelmente, eles até têm um comércio local, só que conseguem vender para fora do estado”, completou a diretora.
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Logísticas e programasOutra frente da Amazon que vem se expandido no país é o de logística. Hoje, a empresa consegue entregar os produtos comercializados na plataforma em 100% dos municípios brasileiros. No entanto, agora, a principal meta é reduzir o prazo das entregas, fazendo com que a maioria seja feita em até dois dias úteis e, nos casos de clientes que residem nas grandes cidades, a encomenda seja entregue no mesmo dia.
“Hoje, nós somos mais de 140 estações de entrega em todo o Brasil. São mais de 150 nós operacionais, 150 centros logísticos que nós temos espalhados pelo Brasil, e cobrimos todos os estados. A Amazon Logistics a gente entrega em mais de 200 cidades em velocidade de próximo dia, ou seja, o cliente pede no sábado e recebe no domingo. E mais de 1.300 cidades com velocidade de até dois dias”, afirmou Rafael Caldas, diretor da Amazon Logistics no Brasil.Caldas lembra que a Amazon segue com o pé no presente, mas com um olhar voltado para o futuro e, pensar no crescimento dos parceiros e proporcionar aos clientes uma experiência de entrega incrível, faz parte do projeto de expansão da empresa e para isso, alguns programas são executados.
“Nós temos um programa que inauguramos lá em 2020 chamado EDSP, parceiro de entrega externo, Delivery Service Provider, mais facilitando parceiro de entrega. Através desse programa, identificamos uma pessoa com perfil empreendedor que aplica através do website com seu perfil, com seu currículo e fala, olha, eu quero ser um parceiro de entrega da Amazon. Temos uma conversa com essa pessoa para identificar se ela tem um perfil empreendedor. Se tiver, damos todo o suporte. Temos como se fosse um mini Sebrae dentro da Amazon para fomentar em conhecimento essa pessoa e torná-la um grande ou uma grande empresária”, esclareceu o diretor de logística.Parceiros EDSPPaula Simões é CEO da To Do Green, empresa que faz entregas dos produtos vendidos na Amazon com carros 100% elétricos, no estado de São Paulo. Ela é uma das empreendedoras que fazem parte do programa EDSP. “A To Do Green nasceu com a vontade de fazer diferença. Em 2021, na pandemia, eu falei: ‘precisa ter alguma coisa que ofereça condições melhores para esses motoristas e empregadores que estão na rua’. E resolvi empreender de vez e arriscar tudo na minha vida, é tudo ou nada, aí vamos. Quando comecei com a Amazon a minha estação era dentro de um container, um estacionamento com os carros elétricos e motos elétricas. Eu lembro que a gente tinha 15 entregadores e a gente gerava no máximo 6 empregos internos, era eu e mais 5 pessoas. E hoje, resumidamente, a gente tem dentro da empresa umas 110 pessoas, a gente gera 110 empregos diretos, a gente tem 400 motoristas cadastrados hoje na To Do Green”, falou, com gratidão, a empresária.
Outra empresa que integra o programa EDSP é a Favela Log, que realiza entregas em favelas de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Na capital baiana, as entregas são feitas em 37 complexos de favelas. “A Favela Log é uma coisa muito interessante, acho que vale muito a pena a gente comentar. No Brasil tem mais de 14 mil favelas e como que essas pessoas que moram dentro dessas comunidades eram servidas. Muitas das vezes, as empresas, por falta de segurança, deixavam o pacote fora da comunidade para o cliente descer ou sair da sua comunidade e ir pegar esses pacotes com prazos de entrega de cinco dias, dez dias, ou às vezes, nem ofereciam a entrega naquela região. Nós fizemos uma parceria com essa empresa chamada Favela Log, que tem uma parceria muito grande com a CURFA, a Central Única das Favelas, que é uma ONG de extrema representatividade em todas as favelas do Brasil, em que através dessa parceria a Favela Log contrata pessoas, egressas do sistema penitenciário para fazerem as entregas”, concluiu Rafael Caldas.* A repórter viajou para São Paulo, à convite da Amazon.