Comunicador e entrevistador, Marconi de Souza Santos, conhecido como Cannibal recebe no videocast “Papo de Cannibal”, 11 artistas autorais da Região Metropolitana do Recife que são inspirações nas periferias da capital Pernambucana. confira quem são os artistas entrevistados: Zé Brown (cantor, compositor e arte-educador); Fabrício Nunes (cantor e compositor da banda Plugins, da Zona Oeste do Recife); Luísa Cunha (cantora e compositora da banda pernambucana Odiosa); Dani Carmesim (cantora e compositora); Caetana (cantora, compositora e musicista); Ignus (comunicadora audiovisual); Edson Fly (jornalista, ator e cofundador do núcleo de comunicação da Caranguejo Uçá, na Ilha de Deus, Recife); José Carbonel (pesquisador audiovisual, grafiteiro, arte-educador e fundador da Manguecrew); Chiquinho (ex-jogador e vice-prefeito de Olinda); Marcos Simão (da comunidade do Alto José do Pinho); Evandro Correia (também do Alto José do Pinho).
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Para além de artista, Cannibal é ativista político-social, arte-educador e escritor, sendo uma figura pública de referência em Pernambuco e nacional, com destaques também internacionalmente. Ele por si só é comunicador local, que agora está lançando o “Papo Cannibal”, videocast com cinco episódios. Vale destacar que o videocast é um método de distribuição de vídeos pela internet que utiliza as ferramentas desenvolvidas no podcast para criar uma lista de conteúdos por meio do streaming.

O material audiovisual reúne entrevistas, a partir de uma conversa informal, onde 11 pessoas de diversas áreas artístico-culturais e de espaços de liderança nas periferias da Região Metropolitana do Recife (RMR) trocam ideias com o criador do projeto autoral, Marconi de Souza Santos, popularmente conhecido por Cannibal, da comunidade do Alto José do Pinho, no Recife. Esses lançamentos dos episódios do videocast também têm o objetivo de registrar histórias, preservar memórias e valorizar a identidade, assim como fortalecer a cultura periférica.
“A ideia surgiu do desejo de propor espaços de diálogos sobre arte, cultura e educação, trazendo para debate o que está sendo produzido por pessoas das próprias periferias locais. As conversas trazem memórias, vivências e exemplos de impactos de diferentes ações de arte e cultura nas comunidades”, resume Cannibal.
“O Papo Cannibal tem uma pegada mais informal, com outra forma de conversar sobre arte e cultura e as suas importâncias nas periferias. A partir de diversos olhares das áreas artístico-culturais, trazemos propostas para o fomento da arte, realizações de vida com projetos autorais e desafios do presente e para o futuro”, destaca.

Todos os encontros foram realizados diretamente do estúdio de Paulo Cavalcante, profissional local que ficou à frente da captação de áudio e vídeo do “Papo Cannibal”. Também na ficha técnica estão Kyra França (produção cultural e executiva), Taísa Ateyeh (direção de arte e design) e Daniel Lima (assessoria de imprensa).
O projeto “Papo Cannibal” tem o incentivo público por meio da Lei Paulo Gustavo (LGP) – Edital de Fomento de Expressões Periféricas, via Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco. Esta iniciativa também é um espaço para criações artísticas coletivas e da expressão da identidade, desenvolvidas juntamente com temáticas racial, social, de gênero, política, cultural e educativa.
Figura pública
Cantor, compositor e baixista da banda Devotos desde 1988 — punk rock e hardcore autoral —, Cannibal rodou o mundo e até hoje tem conquistado espaços de protagonismo em Pernambuco e pelo Brasil afora. Para além dos shows e das premiações ao longo da carreira, entrevistas em rádios, tv’s e internet, participações em apresentações musicais, festivais, debates, mediações e eventos nas escolas, universidades e espaços culturais. Ele ainda é torcedor símbolo do Santa Cruz Futebol Clube, tendo uma relação direta com o futebol e a torcida.

Entre suas criatividades e atualidades estão o livro lançado “Música para o povo que não ouve” (2018 – editora Cepe), e o ao vivo “Trocando Ideia, Ouvindo Vinil”, às segundas-feiras, a partir das 20h, em seu perfil no Instagram. Vale destacar que o artista também é criador e vocalista da banda pernambucana Café Preto, projeto autoral de dub, reggae, ska e rock iniciado no ano de 2007, em parceria com os produtores musicais e músicos Pierre Leite, atualmente na formação, e Bruno Pedrosa, que seguiu novos rumos.
No episódio de estreia Cannibal conversa com Zé Brown: criador do rap repente, iniciou sua trajetória artística em 1988 na comunidade Alto José do Pinho (Recife-PE). Ele acessou a cultura hip hop como dançarino (Bboy), tendo suas influências na cultura popular. O artista da música pernambucana autoral toca pandeiro em ritmo de embolada e faz improvisos com rap. Fabrício Nunes: cantor, compositor, músico e fundador da Plugins, banda pernambucana da Zona Oeste do Recife. Também como produtor cultural, é articulador do movimento underground local e nacional. Tem trabalhos sociais na comunidade do Totó (Recife), com a participação voluntária na ONG Cores do Amanhã. Atua desde 2017 como diretor de palco do carnaval do Recife e também é coordenador da AMP (Articulação Musical Pernambucana). E Luísa Cunha: cantora, compositora e fundadora da banda pernambucana Odiosa (2017), autoral e independente. Paralelamente à música, atua como artista visual com seu ateliê.
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