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Acervo de família
Um carroceiro foi preso na tarde desta quinta-feira (1º) em Vale Encantado, Vila Velha, momentos depois de o corpo da doméstica Iraci de Souza Teixeira ser encontrado na mesma região. De acordo com a apuração da TV Tribuna/Band, ele é vizinho da mulher, que estava desaparecida desde o último sábado (26).O homem foi detido por policiais militares em um quilão localizado na rua em que a diarista morava. Os agentes realizaram a abordagem após observarem um volume na cintura do carroceiro, que tentou fugir mas acabou alcançado. Com ele, a polícia encontrou um revólver ilegal.Ele foi levado para a Delegacia Regional de Vila Velha e autuado por porte ilegal de arma de fogo. Até o momento, não há a confirmação de que ele possua envolvimento na morte da diarista — no entanto, a possível relação será investigada. Após prestar depoimento, o homem foi encaminhado ao presídio, pois não realizou o pagamento de fiança. Entenda o casoO corpo da doméstica Iraci de Souza Teixeira foi encontrado na manhã desta quinta-feira (01) em uma cova rasa às margens da Rodovia Leste-Oeste, em Vila Velha. A mulher apresentava sinais de violência sexual e, segundo informações da TV Tribuna/Band, o corpo foi encontrado de bruços, com as mãos e pés amarrados.Além dos sinais da violência sexual, a perícia realizada no local pela Polícia Científica constatou que a empregada doméstica sofreu um golpe na cabeça, provavelmente causado por um objeto perfurocortante. A suspeita da Polícia Civil é de que a mulher teria sofrido o golpe na cabeça e depois foi levada ao local do crime, aonde foi violentada e morta. “Percebemos que o corpo foi violentado, e apresenta afundamento de crânio bilateral. O corpo vai ser encaminhado ao DML para saber outras lesões. Provavelmente o assassino usou um instrumento contundente para realizar o assassinato”, afirmou o Walter Santana, investigador da Polícia Civil.Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, estava desaparecida desde o último sábado (26). O corpo foi encontrado por um grupo que realizavam as buscas na região, em uma cova cavada a cerca de 500 metros para dentro da mata fechada. A identificação do corpo foi feita pela família da idosa, a partir das roupas que ela usava quando desapareceu, ao sair de casa para caminhar na região. A perícia da Polícia Civil vai apurar circunstâncias do crime.
