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No início do ano, o desemprego tem uma crescente por conta de uma busca por recolocação após o fechamento das vagas, incluindo postos temporários. O resultado veio em uma linha com a mediana das projeções do mercado financeiro, que também foi de 7%, de acordo com a agência Bloomberg.”O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação”, disse a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.Foi estimado o número de 7,7 milhões de pessoas desempregadas. Isso representa um crescimento de 13,1% (aproximadamente 891 mil pessoas), comparado ao quarto trimestre.Para dados oficiais, uma pessoa de 14 anos ou mais é considerada desocupada quando não está trabalhando, mas segue procurando por oportunidades.Já a população ocupada, seja com um tipo de trabalho formal ou informal, foi estimada em 102,5 milhões. O contingente caiu 1,3% (menos de 1,3 milhão de pessoas) em relação aos três meses anteriores.Segundo o IBGE, o número de trabalhadores ocupados com carteira assinada não variou de forma significativa em relação ao trimestre anterior, se mantendo em 39,4 milhões. Já a quantidade de empregados sem ter carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% em relação ao último trimestre de 2024.Ao decorrer dos últimos três meses, o mercado de trabalho mostrou um sinal de força no país. Um dos pontos de destaque foi o desempenho positivo do emprego formal.A geração de trabalho e renda é vista como estímulo para o consumo, motor do PIB (Produto Interno Bruto). O BC (Banco Central), no entanto, tem elevado a taxa básica de juros (Selic) para tentar esfriar a demanda por bens e serviços e, assim, conter a inflação.A Selic está em 14,25% ao ano, e o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC volta a se reunir na próxima semana para definir o patamar dos juros. O mercado financeiro espera taxa de 15% ao final de 2025.