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Neste ano, estão sendo destinados R$ 510 milhões para a garantia da oferta de alimentação saudável aos estudantes, tendo como produtos base da Agricultura Familiar. Desse total, R$ 420 milhões são provenientes do orçamento estadual e R$ 90 milhões, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).A diretora de Logística e Suprimento Escolar da SEC, Déa Miranda, ressalta o impacto do programa. “A alimentação escolar é uma estratégia para garantir a permanência dos estudantes na escola e, também, melhorar seu desempenho escolar”, disse.A gestora destacou, ainda, o incentivo à Agricultura Familiar, que fornece alimentos in natura e minimamente processados para a rede estadual. “As escolas abraçam os produtos da Agricultura Familiar, não só como apoio à economia local, mas para priorizar o alimento mais saudável para a comunidade escolar”, afirmou.A SEC busca promover a qualificação e encontros com nutricionistas e manipuladoras de alimentos que atuam nas unidades de ensino da rede estadual, nos 27 territórios de identidade, avaliações para avaliações, planejamento e monitoramento da oferta de refeições, além da elaboração de guia de boas práticas que garantam a qualidade e segurança dos alimentos.Além disso, ações de educação nutricional incentivam hábitos alimentares saudáveis entre os estudantes, reforçando o papel da escola como um ambiente promotor de bem-estar. Os cardápios regionalizados respeitam a diversidade cultural das comunidades, incluindo quilombolas e indígenas, entre outros grupos.Em Amargosa, no Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Vale do Jiquiriçá, 800 estudantes realizam cinco refeições diariamente. A gestora da unidade escolar, Joelma Argolo, destacou o salto quantitativo e qualitativo da alimentação servida à comunidade escolar nos últimos dois anos.“Muitos estudantes saem da zona rural muito cedo e concluem na escola uma alimentação saudável, o que reflete de forma positiva em seu aprendizado”, avalia.O feijão tropeiro é o prato preferido do cardápio, que conta, ainda, com a oferta de iogurte natural de morango, pitaya, maracujá e goiaba, produzidos pelas manipuladoras de alimento da unidade de ensino.Agricultura FamiliarNa Bahia, uma parceria entre a SEC, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e as Voluntárias Sociais ampliou a compra de alimentos de associações e cooperativas de pequenos agricultores. Essa iniciativa melhora a vida dos produtores nos 27 Territórios de Identidade e garante uma nutrição adequada aos estudantes. Por determinação do Governo do Estado, 100% dos recursos repassados pelo PNAE são destinados à compra de produtos da Agricultura Familiar, superando a exigência nacional, que estabelece o mínimo de 30%.