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Foi identificada pelos promotores uma troca de mensagens entre o investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como Rato, e outro policial. Em agosto de 2023, Rodrigo pergunta: “Vocês já qualificaram a baleia?”, referindo-se ao influenciador.Ainda segundo a denúncia do MPSP, o perfil do Gordão da XJ foi levantado pelo investigador Múcio de Assis Ladeira para que Adriano Fernandes Bezerra, também investigador, providenciasse a intimação.Todos os policiais investigados atuavam no 6° Distrito Policial de Santo André, no ABC paulista. Rodrigo e Múcio, Adriano, além do delegado Fábio Marcelo Fava e da investigadora Magally Ivone Rodrigues, foram presos no âmbito da Operação Latus Actio.Relembre o casoA 1ª Vara Criminal de Santo André expediu cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva contra os quatro policiais lotados no 6º distrito da cidade. A ação é um desdobramento das operações “Latus Actio” e “Latus Actio II”, deflagradas pela PF em março e dezembro do ano passado, quando uma organização criminosa para arrecadar propinas dentro da repartição policial foi identificada. Naquela ocasião, um policial foi preso preventivamente e outro afastado do serviço.Os policiais são acusados de instaurar procedimentos de Verificação de Procedência de Informações (VPI) para supostamente apurar a prática de sorteios (rifas) ilegais realizados por influenciadores por meio de suas redes sociais, condutas que poderiam configurar a contravenção penal por exploração de jogos de azar e crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.O objetivo real dos agentes, no entanto, era cobrar propina dos investigados e de seus advogados, a pretexto de não dar prosseguimento às apurações. Na denúncia do MPSP, são citados os influencers do funk MC Paiva, MC Brisola, MC GHdo7 e Biel Grau. MC Paiva foi um dos alvos das cinco ordens de busca e apreensão na segunda fase.No documento, o Ministério Público afirmou que os policiais civis chegaram a cobrar R$200 mil do MC Brisola para arquivar uma investigação, que entrou em um acordo para pagar uma propina de 10% do valor (R$ 20 mil).A operação é um trabalho da Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco/SP), composta pela PF, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).