Esteliano José Madureira, de 43 anos, principal suspeito do assassinato da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado morto na noite de quarta-feira, 23, na Avenida Morumbi, zona sul de São Paulo. O corpo apresentava sinais de tortura, como perfuração no ânus. Além disso, havia ferimentos produzidos por arma de fogo na nuca, sugerindo uma possível execução.
Bruna desapareceu em 13 de abril após sair da estação Corinthians-Itaquera, na zona leste da capital. Quatro dias depois, seu corpo foi localizado em um estacionamento na Avenida Miguel Ignácio Curi, na Vila Carmosina, com sinais de violência.
A identificação de Esteliano como suspeito ocorreu por meio de imagens de câmeras de segurança e tecnologia de inteligência artificial, que auxiliaram na criação de uma imagem do agressor. Na residência de Esteliano, a polícia encontrou peças de roupas femininas, que foram encaminhadas para perícia.
A mãe de Bruna afirmou que a sua alma “está lavada” após a morte do agressor. “Eu não sinto muito em falar, porque está no meu coração isso: como eu estou feliz”, disse a mãe da estudante. “E eu sabia que mais cedo ou mais tarde o corpo ia aparecer. E tinha que aparecer para eu ter certeza. Minha dor não vai diminuir, mas a minha alma tá lavada.”
Simone afirmou que recebeu informações de que haviam encontrado Esteliano na terça-feira (22). “Ao que tudo indica, foi julgado pelo tribunal do crime de uma comunidade”, revelou.
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