Após três dias de velório público na basílica de São Pedro, o caixão do papa Francisco será fechado na tarde de sexta-feira (25), noite na Itália, em preparação para o funeral de sábado (26).
O ritual será comandado pelo cardeal camerlengo, Kevin Farrell, que abre a cerimônia com uma oração. Em seguida, o chefe de celebrações litúrgicas, Diego Ravelli, faz a leitura da biografia de Francisco, com menção aos seus feitos mais importantes.
Após cantos e orações, o camerlengo retoma a palavra. “Que seu rosto, que perdeu a luz deste mundo, seja iluminado para sempre pela verdadeira luz que tem em ti sua fonte inesgotável”, dirá Farrell.
Em seguida, Ravelli cobre o rosto de Francisco com um véu de seda branca e o camerlengo borrifa água benta sobre o corpo.
São colocados dentro do caixão uma bolsa com moedas e medalhas fabricadas durante o papado e o texto da biografia, que fica em um tubo.
Ravelli, então, fecha o caixão com a tampa de zinco, a cruz, o brasão escolhido por Francisco e a placa com seu nome e a duração do papado, que depois é soldada e lacrada pelo camerlengo. A tampa de madeira também é colocada, e o caixão é, enfim, fechado completamente.
No dia seguinte, o caixão será levado para a frente da basílica, para a missa, na presença de cardeais, autoridades internacionais, religiosos e o público.