Leia Também:
Sidônio alinhou discurso do governo sobre crise no INSS
PF mira sindicato do irmão de Lula em operação contra fraude no INSS
Após escândalo, Lula manda demitir presidente do INSS
Sem quórum, sessão na Alba termina sem votar empréstimo de R$ 600 mi
O material colhido pela PF tem ligação com os inquéritos das das operações Maximus, sob a relatoria do ministro João Otávio de Noronha, e Fames-19, cujo relator é o ministro Mauro Campbell. Vale ressaltas que os magistrados não são investigados pelos vazamentos.Ainda segundo a Folhapress, as duas operações que tramitam no STJ tem relação com autoridades do Tocantins que têm foro especial na Corte. A Maximus aborda suspeitas de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Tocantins, enquanto a Fames-19 se debruça sobre supostos desvios do governo do estado durante a pandemia.A PF apura se informações dessas operações foram vazadas de gabinetes do STJ. Em março, houve busca e apreensão na sala de Thiago Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). À época, ele trabalhava como assessor de um procurador de Justiça do Tocantins e acabou preso.De acordo com apurações da PF, o grupo era “composto por servidores públicos e lobistas (intermediadores), responsáveis por monitorar, repassar e, muito provavelmente, comercializar informações sigilosas, englobando —o que é mais grave— o compartilhamento de documentos inseridos nos processos investigativos em curso no STJ, inclusive de procedimentos que tramitam sob segredo de Justiça”.Em nota, o ministro João Otávio de Noronha disse que desconhece denúncias de vazamentos e que vai “solicitar ao presidente do STJ a apuração dos fatos apontados, a fim de que o assunto seja esclarecido e eventuais pessoas envolvidas sejam responsabilizadas”. O ministro Mauro Campbell disse que não vai se pronunciar sobreo assunto.