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Clara Fafá/ Vitória F.C
Neste domingo (20) Vitória e Vilavelhense estreiam na Copa Espírito Santo. A partir das 10 horas, as duas equipes vão se enfrentar, no estádio Gil Bernades, em Vila Velha.Neste ano, os dois times já se encontraram na primeira fase do Capixabão e o Alvianil aplicou uma goleada de 4 a 0 sobre o adversário, com gols de Tony (duas vezes), Caio e Thiaguinho No Estadual, o time de Bento Ferreira alcançou as semifinais, enquanto o Vila parou nas quartas. O meia Carlos Vitor, de 32 anos, lembrou do último encontro e quer que o time repita a atuação. “No Estadual, nós vencemos bem, jogando com qualidade. Agora, o foco é entrar concentrado e com força para conquistarmos a primeira vitória no campeonato e começarmos com o pé direito”. Rafael Soriano, técnico do Vitória, analisou o adversário do dia. “O Vila tem um treinador que eu respeito muito e admiro pelo trabalho, que é o Zé Humberto — um cara que já foi campeão aqui no Estado. É uma equipe organizada taticamente, que fez um bom amistoso de preparação e manteve uma base”. “Só a continuidade desse elenco e do trabalho do Zé já qualifica ainda mais o time. A expectativa é de um bom jogo, justamente por conta da preparação forte que o adversário também vem fazendo”, disse.Com relação ao gramado do Gil Bernardes, que possui dimensões menores e costuma estar com uma grama mais alta, Soriano espera passar pelas dificuldades e fazer o time ter uma boa atuação. “Para ser muito sincero, a gente evita certas críticas, mas acho que é preciso ter um olhar mais cuidadoso em relação à estrutura. O futebol capixaba vem evoluindo em vários aspectos, com os clubes se organizando e com o trabalho que a federação tem feito”.“Eu, sinceramente, não conheço o campo do Gil Bernardes, mas pelo que me falaram, ele atrapalha bastante — não só o Vitória, mas também o próprio Vilavelhense e o espetáculo em si, tanto pelas dimensões quanto pela qualidade do gramado”, disse. O treinador ainda contou que não deve mudar o estilo de jogo para se adequar às condições do campo. “A gente precisa se preparar. Não dá para mudar nossa filosofia ou forma de jogar. Temos que manter o que acreditamos, sabendo das dificuldades que vamos enfrentar. É preciso superá-las, sem lamentações, e trabalhar para fazer um grande jogo”, frisou.
