Indiciado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em manipulação de resultados esportivos, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi citado em novas revelações da investigação sobre apostas fraudulentas. O inquérito, que foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, indica que o jogador teria sido alvo de apostas que previam a aplicação de um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.Segundo informações divulgadas pelo g1 na última quinta-feira, 17, a PF identificou quatro momentos distintos em que o atleta poderia ter sido advertido antes de, de fato, receber o cartão nos acréscimos. A demora para a punição teria gerado impaciência entre os apostadores, conforme mensagens recuperadas no celular de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão de Bruno Henrique.Entre os lances destacados pela investigação estão:5 minutos do 2º tempo: Discussão com o árbitro Rafael Klein, ao lado de Gabigol — que foi o único advertido no lance.18 minutos: Falta dura cometida sobre o lateral João Lucas.22 minutos: Reclamação acintosa com o árbitro.35 minutos: Após cometer falta, Bruno Henrique chuta a bola para longe.A apreensão entre os apostadores fica clara nas mensagens. “Que juiz desgraçado”, escreveu Claudinei Bassan. Em seguida, Wander respondeu: “Já era pra ter dado e tá nessa p… aí”.O valor das apostas girava entre R$ 380 e R$ 500, com retorno previsto entre R$ 1.180 e R$ 1.425, caso a advertência fosse concretizada — o que ocorreu apenas nos acréscimos do confronto.Além do camisa 27 do Flamengo, também foram indiciados: Wander Nunes Pinto Júnior (irmão de Bruno Henrique), Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador). Todos teriam apostado na mesma previsão.
PF cita 4 lances para amarelo a Bruno Henrique em jogo suspeito
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