“Tampinha” é perseguido e assassinado dentro de uma casa em São Domingos

Pouco antes das 22 horas desta quinta-feira (17), os moradores da pacata Rua José Ribeiro, no bairro Braga, em São Domingos do Araguaia, foram tomados por uma cena incomum e violenta. Um grupo de amigos estava sentado na calçada de uma das casas daquela via, quando dois criminosos chegaram em uma motocicleta e perseguiram um deles. Alessandro Pereira de Souza, popularmente conhecido como “Tampinha”, por sua baixa estatura, até chegou a correr para dentro de uma casa de madeira em busca de socorro, mas ali mesmo foi morto a tiros. A dona da casa ficou aterrorizada com a cena que presenciou.

As informações sobre o crime foram repassadas à reportagem pelas próprias testemunhas, que pediram para não ter suas identidades reveladas. “A gente estava sentado do outro lado da rua quando eles chegaram. O rapaz da garupa desceu e correu atrás dele (vítima), que entrou nessa casa ali e recebeu mais ou menos uns três tiros” disse uma testemunha, apontado para o imóvel onde estava o corpo caído.

“Tampinha” era suspeito de ter cortado a perna de uma mulher a golpes de foice

Vizinhos relataram terem ouvido pelo menos três disparos de arma de fogo, mas achavam que poderiam ser barulho de escapamento de motocicletas. Mas em poucos minutos a notícia de que se tratava de um homicídio logo se espalhou entre os moradores e dezenas de pessoas se aglomeram na rua, atraídas pelo crime. “A gente já estava deitado, eu já tinha cochilado quando ouvimos os tiros”, explicou uma moradora próxima.

Ainda de acordo com uma das testemunhas, “Tampinha” se abrigou na cidade fugindo de Rio Preto, onde teria cortado a perna de uma mulher a golpes de foice, e já possuía antecedentes criminais por tentativa de homicídio.

O corpo de Alessandro Pereira ficou trancado dentro do imóvel, que precisou ser fechado pela Polícia Militar para que o local fosse preservado até a chegada das policiais Civil e Científica para realizarem o levantamento do palco do crime, perícia e remoção ao IML em Marabá.

A equipe plantonista de investigadores da Polícia Civil, coordenada pelo delegado Daniel Albrecht, abrirá um inquérito policial para que as investigações sejam iniciadas e testemunhas deverão ser ouvidas nos próximos dias. (Luiz Carlos Silva – freelancer)

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