Mesa para apenas um. Jantar sozinho vira algo mais comum

Nos últimos 2 anos, as reservas para jantares individuais nos EUA aumentaram 29%, com 60% dos americanos dizendo que jantaram sozinhos em algum momento do ano passado.

Na Alemanha, o aumento foi de 18%, e no Reino Unido, de 14%. O Japão tem até um termo especial para esse “date com você mesmo”, que é chamado de “ohitorisama”.

Um dos principais motivos para isso é o aumento do trabalho remoto, que leva muitas pessoas a buscarem um descanso de seus escritórios que literalmente estão em suas casas. E as pessoas preferem a calma da noite para a refeição fora do lar do que o almoço, geralmente mais concorrido – apesar de mais barato na maioria dos casos.

Além disso, mais pessoas estão se casando mais tarde — e, portanto, morando sozinhas — e o movimento do autocuidado está disseminando a ideia de que é importante aproveitar sua própria companhia.

Se adaptando ao movimento, vários restaurantes estão aumentando os assentos no balcão e oferecendo pratos com porções menores. Ainda assim trata-se de um grande mercado em expansão.

Jantar com estranhos

Está viajando só mas sente falta de companhia para jantar? Quer ir a restaurantes bacanas da cidade, mas não sabe bem quais são ou sempre se esquece de reservar?

Outra modalidade em crescimento, mas ainda mais desconhecida, é a possibilidade de sair para jantar sozinho, mas ao encontro de pessoas desconhecidas.

Se você está em Lisboa ou em Paris, há uma nova solução para isso. Um site chamado TimeLeft já promove, em caráter experimental, jantares semanais com pequenos grupos de pessoas em restaurantes interessantes das duas capitais europeias.

Os primeiros casos foram de sucesso. Uma ideia que, em breve, pode chegar a outras cidades do mundo.

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