Paysandu: Luizinho defende Nicolas apesar de gols perdidos

O Paysandu teve diversas possibilidades de sair com a vitória contra o Goiás, por ocasião do jogo de ida na decisão da Copa Verde, disputada na última quarta-feira (9). No entanto, o placar não foi alterado e os times saíram do gramado do Mangueirão com um amargo 0 x 0. Após o confronto, o técnico Luizinho Lopes analisou o desempenho da equipe bicolor, expressando sua frustração com o resultado.”Nós tivemos muitas oportunidades de conseguir ser eficazes. De forma geral, somos eficientes, trabalhamos bem, fizemos um bom jogo, criamos bastante. Com relação a desempenho, performance, entrega, nossa equipe deu uma boa resposta, mas não fomos eficazes, ser eficaz é ganhar o jogo. O que me deixa contrariado é não termos transformado a nossa eficiência do quanto jogamos, em vitória, principalmente para nosso torcedor que merecia demais. Fizemos dois bons jogos, contra duas grandes equipes”, disse.CONTEÚDO RELACIONADOPaysandu: Felipe Albuquerque evidencia desafios por contrataçõesAtacante do Cuiabá é emprestado ao Paysandu para a Série BCria e desperdiça: o dilema do Paysandu nos jogos grandesPresidente do Paysandu confirma chegada de novo atacanteA torcida do Paysandu também demonstrou sua insatisfação, especialmente com o atacante Nicolas, que foi vaiado ao ser substituído aos 10 minutos do segundo tempo. Luizinho Lopes defendeu o jogador, ressaltando sua importância para a equipe e sua história no clube em ser um dos artilheiros do Século XXI e principal goleador do elenco na atual temporada.”É natural de quem sempre muito deu, quem muito deu será sempre cobrado. É ter capacidade de seguir em frente, um dia após o outro. Ele é o nosso artilheiro, o maior artilheiro desta competição que jogamos. O futebol tem memória curta, vive um jogo de cada vez. Estamos falando de um jogador histórico, faz parte do processo”, argumentou.ESCOLHAS E NOVOS DESAFIOSLuizinho também explicou as mudanças realizadas na escalação da equipe que incluíram a entrada de Edilson na lateral direita e Luan Freitas na zaga, além da opção por Matias Cavalleri em vez de Benjamim Borasi no decorrer do jogo. Aliás, vale ressaltar que o argentino tem sido pouco utilizado pelo treinador. “Algumas das trocas foram pela questão de equilíbrio, por conta de fadiga, volume de jogos, mas também questão de opção mesmo, mudar a dinâmica de jogo em relação ao adversário. Eles tinham muita gente no meio campo, com o Ramon e o Vilela nós teríamos um poder de marcação muito forte. Vargas vinha em uma sequência forte de jogos. Vai ser natural em alguns momentos fazer alterações, ele entrou e jogou muito bem. Jogador tem que estar atuando bem, todos querem oportunidade. Posso mudar por questão de fadiga, técnica ou estratégia”, concluiu.O próximo desafio do Paysandu será neste sábado, 12 de outubro, contra o Vila Nova, pela 2ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, às 18h. A equipe espera se recuperar e buscar a vitória para seguir firme na competição. A partida de volta da final da Copa Verde está marcada para o dia 23 de outubro, e o Paysandu buscará reverter o empate e conquistar o título.
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