Médico matou mulher com sorvete envenenado e sedava o filho de 2 anos, conclui Polícia

A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (3), o inquérito que investiga um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), preso por suspeita de assassinar a própria esposa, em Canoas. Agora, ele também foi indiciado por maus-tratos contra o filho de apenas 2 anos.

As investigações começaram ainda em 2024, após a morte da esposa, encontrada sem vida em outubro do mesmo ano. Na época, surgiram suspeitas de abuso sexual contra a criança, mas exames periciais descartaram essa hipótese.

No entanto, um vídeo gravado na escola onde o menino estuda chamou a atenção dos investigadores: nas imagens, a criança aparece com andar cambaleante, fala arrastada e os olhos caídos, sinais compatíveis com o uso de sedativos fortes.

Após a prisão do suspeito, a Polícia encontrou frascos vazios de medicamentos controlados na casa da família. A criança foi submetida a exames toxicológicos — um deles com autorização judicial em caráter de antecipação de prova —, mas os resultados foram inconclusivos devido à janela de detecção.

Com base em depoimentos e laudos periciais, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas concluiu que o médico teria administrado Clonazepam ao filho desde os 7 meses de idade. O objetivo, segundo a investigação, seria manter a criança sob efeito sedativo como forma de “disciplina” ou controle.

O suspeito segue preso e aguarda julgamento. A primeira audiência relacionada à acusação de homicídio contra a esposa está marcada para o dia 30 de junho. O crime teria ocorrido por meio da administração de medicamentos em um sorvete consumido pela vítima.

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