O vereador de São José de Mipibu, Daniel de Norma (PV), cobrou medidas urgentes para melhorar a acessibilidade nas calçadas da cidade. Ele apontou falhas na padronização e ocupação irregular por comerciantes como obstáculos para pessoas com deficiência. E sugeriu que a Prefeitura estabeleça prazos para adequação dos comerciantes e priorize rotas com maior fluxo de pedestres com deficiência.
“Quando olhamos aqueles cadeirantes com a sua cadeirinha dividindo um espaço com os carros que passam ali, é preocupante. Alguns ainda acham pouco e colocam seu comércio em cima das calçadas. Não adianta ter um trecho acessível e no outro uma calçada de um metro de altura”, afirmou.
Daniel propôs parceria entre poder público e iniciativa privada para revitalização. “Isso tem que andar junto, em conjunto, mas não é olhar para a próxima eleição não, é olhar agora”, exigiu. Ele reforçou que a Câmara Municipal tem papel fundamental como “representante legal do povo” na solução do problema.
Entre as irregularidades relatadas estão calçadas desniveladas, falta de rampas e obstrução por estabelecimentos comerciais. O vereador também enfatizou que a padronização deve permitir deslocamento contínuo por toda a cidade, especialmente no Centro da cidade.
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SAÚDE
Durante a sessão da Câmara, os vereadores também fizeram críticas ao sistema de saúde do município. Os problemas relatados incluem: atendimento médico irregular na UBS Cidade Bela, falta de comunicação sobre dias de consulta, dificuldades de acesso para pacientes de áreas rurais e demora na implementação de leis de saúde e educação.
“Na semana retrasada foi um médico na sexta-feira, essa que passou agora foi na quinta, na UBS Cidade Bela. Antes eram quatro dias, foi reduzido para dois, e não tem calendário fixo. Muita gente chega lá pensando que tem médico e não tem. As pessoas precisam se planejar”, disse o vereador Alberto Vilar (MDB).
Já Verônica Senra (Podemos) apresentou duas iniciativas legislativas. “Projeto para criação da carteirinha de identificação do portador de fibromialgia e programa de notebooks para professores”. Ela também cobrou informações sobre a Lei 1389. “Ainda não foi implementada nas escolas municipais”.