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“Já pedimos oficialmente várias informações sobre o processo administrativo do leilão da encosta do Morro Ipiranga, sem qualquer resposta à Câmara, ignorando que temos o dever e o direito de fiscalizar o Executivo”, justificou a vereadora.Participaram também os vereadores Randerson Leal (Podemos) e Marta Rodrigues (PT), além da assessoria do vereador Sílvio Humberto (PSB). A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) também prestigiou a audiência.MobilizaçãoVários movimentos de associações de bairros e coletivos ambientais se juntaram à mobilização das comunidades do Morro Ipiranga, Morro do Gato e Roça da Sabina para enfrentar a disposição da Prefeitura em leiloar áreas verdes da cidade. Foi o caso da Amabarra, do SOS Buracão, do Coletivo Stella Maris e do movimento contra o leilão da Praça Carlos Bastos, na Pedra do Sal. Como destaca Aladilce, a luta unificada agregará outras entidades, de diferentes regiões da cidade.Estiveram presentes, ainda, o reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Paulo Miguez; o presidente do Instituto dos Arquitetos, Daniel Colina; Terezinha Souza, da Associação Comunitária da Roça da Sabina; André Krull, presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB/BA; e o antropólogo e escritor Ordep Serra.Em nome dos moradores do Morro Ipiranga falou Olga Pontes, que relembrou o processo de desafetação dos terrenos, sem ouvir a população, e o mistério em torno dos leilões. No caso da encosta do Morro Ipiranga, o leilão da área que o prefeito disse que não valia nada e que vendeu por R$16 milhões foi anulado e remarcado para o dia 15 de abril, sem esclarecimentos à sociedade.Durante a audiência, representantes do Movimento Essa Praça Também é Sua anunciaram a realização de um dia de mobilização contra a venda da Praça Carlos Bastos, na Pedra do Sal, no sábado, 29, com ato político no final da manhã, incluindo um abraço à escultura Senhor de Ifé, de autoria do artista que dá nome ao espaço, em processo de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).Haverá também a feira da horta, que acontece todos os sábados na área, com produtos agroecológicos, apresentações artísticas, roda de capoeira e outras atividades. No dia 7 de abril, a Associação de Moradores da Pedra do Sal vai ocupar a Tribuna Popular da Câmara na sessão ordinária, às 14h30, para falar sobre o movimento contra a venda de áreas verdes.