O processo democrático no iFRN

Por Hugo Manso Junior
Engenheiro e professor do iFRN

Instituição centenária, o iFRN sucede a Escola de Aprendizes e Artífices de 1909, a Escola Industrial de Natal, a ETFRN e o Cefet RN.

Desde a década de 1990 que nossos dirigentes são eleitos pela comunidade acadêmica de forma independente, com homologação e nomeação do Ministério da Educação.

Infelizmente, em 2020 houve uma exceção. Sofremos uma brutal intervenção, no início da pandemia do COVID 19, com a nomeação de um Reitor não eleito, que por 08 meses deixou a instituição à deriva.

Mas, por meio de muita mobilização, ações judiciais e forte repercussão na opinião pública, em dezembro de 2020, o Professor José Arnóbio, que havia sido vencedor das eleições um ano antes, foi empossado.

Hoje quando se aproxima a conclusão de seu 1° mandato, mais um processo sucessório está aberto na instituição.

Temos dois inscritos para o cargo de Reitor, com eleições definidas para dia 11 de setembro. Nos 22 campi, teremos eleições para Diretor(a) Geral no mesmo dia. Eleições mediadas por aplicativo, votando docentes, técnicos em administração escolar e estudantes.

Quando entrar setembro;  
E a boa nova andar nos campos;
Quero ver brotar o perdão;
Onde a gente plantou juntos outra vez;
Já sonhamos juntos;            
Semeando as canções no vento;
Quero ver crescer nossa voz;              
No que falta sonhar;
Já choramos muito;              
Muitos se perderam no caminho;
Mesmo assim, não custa inventar;

Uma nova canção que venha nos trazer;
Sol de primavera;                   
Abre as janelas do meu peito;
A lição sabemos de cor;      
Só nos resta aprender.
Ronaldo Bastos & Beto Guedes

Como instituição de ensino, pesquisa e extensão, o iFRN desenvolve educação em diversos ambientes e situações. Desde o acompanhamento da vida familiar, a orientação para a vida social, até as manifestações esportivas e culturais.

Nosso fazer educacional vincular-se a preparação do cidadão e da cidadã para o mundo do trabalho.

Lidamos com a Educação Profissional e Tecnológica, integrando os “diferentes níveis e modalidades às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia” (Art. 39 Capitulo III da LDB).

Nesse ambiente, o processo de escolha de dirigentes é fundamental. E pedagógico.

Comissões central e local (por campus), calendário em editais, regras claras e obediência de todos e todas as mesmas já fazem parte do dia a dia institucional, visto que as comissões, coordenações e diretorias são eleitas regularmente.

Nossos jovens estudantes do ensino médio integrado, já experimentam as eleições aos 14 ou 15 anos. Todos e todas votam. Ao todo mais de 20 mil estudantes dos diversos cursos de “qualificação profissional”; “educação profissional técnica de nível médio” ou de “educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação”.

Os técnicos em administração escolar e os docentes completam o colégio eleitoral, de acordo com Conselho Superior (Consup) do Instituto. O segundo inciso do artigo 13, afirma que compete ao conselho aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade acadêmica para escolha de representantes. Essa denominação segue o Decreto n° 6.986/08 da Presidência da República.

O professor José Arnóbio, destacando o ambiente educacional, afirma que “nós, enquanto servidores, precisamos pensar nas pessoas. E precisamos ter empatia para isso. Precisamos olhar o outro como se fosse para nós mesmos.”

Agora é seguir as orientações do processo democrático, fortalecer mais ainda nossa instituição e assegurar a posse dos (as) eleitos (as).

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