Majô Capdboscq é eleita nova presidente da Câmara de Maringá após afastamento definitivo de Mario Hossokawa


Conforme o legislativo maringaense, a vereadora é a primeira mulher a ocupar a presidência. Majô foi eleita com 18 votos e vai atuar no biênio 2025-2026. Majô foi eleita com 18 votos e vai atuar no biênio 2025-2026.
Câmara de Maringá
A vereadora Majô Capdboscq (PP) foi eleita presidente da Câmara de Maringá, no norte do Paraná, em uma sessão especial realizada na manhã deste domingo (23). A nova eleição aconteceu depois que o ministro Gilmar Mendes, em uma decisão monocromática, afastou definitivamente o vereador Mário Hossokawa da presidência do legislativo. Saiba abaixo.
Majô foi eleita com 18 votos e vai atuar no biênio 2025-2026. Conforme o legislativo maringaense, essa é a primeira vez que uma mulher ocupa a presidência da Câmara.
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Ao todo, 23 vereadores compareceram na sessão. Outros candidatos ao comando da Câmara, os vereadores Flávio Mantovani (PSD) e Cris Lauer (NOVO) receberam dois votos cada um e Sidnei Telles (PODEMOS) recebeu um voto.
Majô está no primeiro mandato como vereadora e foi eleita com 1783 votos. Desde janeiro, ela ocupava o cargo de primeira-secretária na mesa diretora, mas renunciou para tomar posse como presidente.
“É uma honra ter a confiança dos vereadores para exercer este cargo, e em um momento que a Casa tem sua maior bancada feminina com cinco vereadoras e que uma mulher também ocupa o cargo de vice-prefeita, tendo inclusive já assumida como prefeita. É muito importante que as mulheres ocupem cada vez mais lugares de poder”, manifestou Magô.
Com a nova eleição, também houve mudanças em outros cargos da mesa diretora. O vereador Mário Hossokawa, afastado da presidência, foi escolhido ser o primeiro-secretário do Legislativo, com 19 votos.
O vereador Odair Fogueteiro (PP) foi eleito com 17 votos para assumir o cargo de segundo-secretário, já que o vereador Luiz Neto (AGIR) renunciou para assumir como líder do prefeito na Câmara. Veja como ficou a nova composição da mesa diretora:

Presidente: Majô Capdboscq (PP);
Primeiro vice-presidente: Sidnei Telles (PODEMOS);
Segundo vice-presidente: Mário Verri (PT);
Terceiro vice-presidente: Jeremias da Silva (PL),
Primeiro-secretário: Mário Hossokawa (PP),
Segundo-secretário: Odair Fogueteiro (PP);
Terceiro-secretário: Italo Maroneze (PDT).
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Mário foi afastado da presidência, após assumir o cargo por cinco biênios consecutivos
Mario Hossokawa (PP) foi eleito para o quinto biênio como presidente da Câmara.
Câmara Municipal de Maringá
O vereador Mario Hossokawa foi afastado de forma definitiva da presidência da Câmara Municipal de Maringá após uma decisão monocromática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. A decisão de mérito foi publicada no Diário Oficial na terça-feira (18).
De acordo com o STF, essa é uma decisão definitiva, mas como o processo ainda não transitou em julgado, o Hossokawa ainda pode recorrer da decisão.
Hossokawa tinha sido eleito no dia 1º de janeiro para assumir o quinto biênio consecutivo na presidência, mas foi afastado temporariamente do cargo de presidente do legislativo no dia 21 do mesmo mês, por conta de uma liminar assinada pelo mesmo ministro.
A decisão de Gilmar Mendes foi tomada a partir de uma ação popular movida pelo ex-deputado estadual do Paraná, Homero Marchese, em dezembro de 2024.
Ela considerou um julgamento realizado pelo STF em 2021, que diz que o membros das mesas diretoras legislativas estaduais e municipais só podem ser reeleitos ou reconduzidos uma vez. A medida se aplica somente ao mesmo cargo.
“Entendo que a reeleição sucessiva do Vereador Mario Massao Hossokawa ao cargo de Presidente da Câmara Municipal de Maringá ao quinto biênio consecutivo, ofende ao entendimento estabelecido no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidades, que assentaram a impossibilidade de reeleição ilimitada ao mesmo cargo da mesa diretora do Poder Legislativo”, considerou o ministro.
Conforme a assessoria de Hossokawa, ele e os advogados ainda estão avaliando se vão entrar com recurso. O vereador tem 15 dias para recorrer da decisão.
Nas redes sociais, o Hossokawa fez uma publicação sobre a decisão.
“É uma decisão que respeitamos, embora seja questionável e caiba recurso. Confesso que, depois de tudo o que já enfrentamos, o sentimento agora é de cansaço. Estou analisando junto aos meus advogados se vamos recorrer ou não. Mas uma coisa é certa: decisão judicial se cumpre. Assim que formos oficialmente notificados, uma nova eleição para a presidência da Câmara deverá ser convocada”, informou na publicação.
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