10 dicas para comprar o peixe certo para os pratos da Semana Santa

10 dicas para comprar o peixe certo para os pratos da Semana Santa

|  Foto:
Kadidja Fernandes/AT

Você sabia que é importante se atentar no momento da compra do peixe? O assunto ganha ainda mais repercussão devido à Semana Santa, que acontecerá em cerca de um mês, período em que o consumo do produto aumenta significativamente por conta das tradições cristãs.Algumas questões precisam ser avaliadas para a escolha de um peixe que garanta uma refeição que, além de saborosa, é segura. A fim de informar os leitores de A Tribuna, a gerente em exercício da Vigilância Sanitária de Vitória, Flávia Barbosa, deu dicas essenciais.Inicialmente, a profissional recomendou ao cliente comprar apenas em estabelecimentos limpos, organizados, que sejam monitorados pela Vigilância Sanitária, com atendentes uniformizados e asseados.Ela pontuou ser essencial ter atenção à temperatura dos produtos vendidos nas peixarias. “Os pescados frescos e resfriados devem ficar entre -2°C e 2°C”, disse. Os balcões dos estabelecimentos devem ter a indicação da temperatura ou os pescados precisam estar cobertos com gelo.Também há recomendações sobre o físico do produto: peixes frescos têm olhos salientes e brilhantes. Além disso, suas escamas devem ser unidas entre si, fortemente aderidas à pele e brilhantes, e as guelras precisam ter cor que vai do rosa ao vermelho intenso, brilhantes e sem viscosidade.Mesmo com o peixe tendo um odor característico, Flávia disse que não pode ser nada “repugnante”. Quando a pessoa consome um peixe que foge das recomendações, esta pode acabar tendo um evento adverso, uma toxinfecção alimentar, por exemplo, afirmou a profissional.Enquanto comprava peixes na Peixaria Capixaba, em Vitória, o casal Juscelino Mendes e Paula Fernanda de Faria, ambos de 41 anos, recebeu dicas de Flávia. TiposSobre os peixes mais saborosos para pratos como a moqueca capixaba, Lucineia Aprigio, atendente da Peixaria da Praia, em Vitória, citou dentão, robalo, garopa, gudião e badejo. Para a torta capixaba, além do bacalhau, ela mencionou que existem peixes que podem ser “secos” e adicionados ao prato, como atum e dentão.Peixes secos são salgados e depois levado ao sol. Após, cozinhados e desfiados, explicou Lucineia Aprigio.Fique por dentroDicas para comprar os melhores peixesFlávia Barbosa, gerente em exercício da Vigilância Sanitária de Vitória, deu algumas recomendações sobre como comprar os melhores peixes, com segurança: 1 Compre apenas em estabelecimentos limpos, organizados, que sejam monitorados pela Vigilância Sanitária, com atendentes uniformizados e asseados.2 Tenha atenção à temperatura dos produtos vendidos nas peixarias. Os pescados frescos e resfriados devem ficar entre -2°C e 2°C. Os balcões dos estabelecimentos devem trazer a indicação da temperatura ou os pescados devem estar cobertos com gelo.3 Observe se o produto está livre de contaminantes, como areia, pedaços de metais, plásticos, combustíveis, sabão e moscas.4 Verifique o frescor do peixe. Peixes frescos têm olhos brilhantes e salientes. 5 As escamas devem ser unidas entre si, fortemente aderidas à pele e brilhantes. Já as guelras devem ter cor que vai do rosa ao vermelho intenso, além de também serem brilhantes e sem viscosidade. 6 Mesmo sendo característico, o odor do peixe não pode ser repugnante.7 Se for comprar o pescado inteiro, peça para o funcionário da peixaria retirar as vísceras antes de levar o produto para casa.8 Se for comprar peixes em filés ou postas, peça ao funcionário para fazer o fracionamento na sua presença.9 Se for adquirir produtos congelados, observe o que informa o fabricante na embalagem e as informações de conservação.10 Nos equipamentos de refrigeração não devem existir poças de água ou alimentos molhados, pois são sinais de que o equipamento foi desligado ou teve a temperatura reduzida.PreparoFlávia Barbosa também afirmou que é fundamental preparar os pratos imediatamente antes de servir. Assim, você terá uma refeição mais gostosa e segura. RiscoAo consumir um peixe que foge das recomendações, a pessoa pode vir a ter uma toxinfecção alimentar. Flávia disse que ela ocorre pela contaminação do pescado por microrganismos ou pela toxina que algum microrganismo que contaminou esse peixe possa produzir nele próprio, durante o tempo de ser comprado e consumido. Depende também das condições desde a hora que o peixe foi pescado até o momento de preparo. Flávia disse que a toxinfecção alimentar pode gerar de quadros leves a mais graves. A virulência depende do agente que vai causar o adoecimento e também da vulnerabilidade da pessoa, como por exemplo, se ela estiver doente ou faz parte dos grupos de riscos mais vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes. Se a pessoa tem uma deficiência imunológica, acaba ficando mais suscetível e os sintomas podem ser mais graves.Tipos de peixeLucineia Aprigio, atendente da Peixaria da Praia, na capital, citou que os peixes dentão, robalo, garoupa, gudião e badejo são perfeitos para uma moqueca, sendo saborosos e combinando com a proposta do prato.Para a torta capixaba, além do bacalhau, ela mencionou que peixes “secos” combinam muito, como atum e dentão. Para deixá-los secos, é necessário salgá-los e depois levá-los ao sol. Após, são cozinhados e desfiados, explicou Lucineia.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.